A Mitsubishi Motors aumentou os prejuízos em 82%, para 146,2 mil milhões de ienes, no primeiro semestre, com as vendas a caírem 11% no período em análise.

Os resultados negativos da empresa avançaram 82% no primeiro semestre do ano para 146,2 mil milhões de ienes (1,07 mil milhões de euros), com as vendas a recuarem 11% para 1,07 biliões de ienes (7,8 mil milhões de euros).

A fabricante de automóveis triplicou os prejuízos no segundo trimestre devido ao crédito mais apertado nos EUA, que reduz o consumo, e depois de ter sido obrigada a retirar do mercado 200 mil veículos com defeitos, o que afectou as vendas.

Os prejuízos ascenderam a 91,5 mil milhões de ienes (669,08 milhões de euros) nos três meses findados a 30 de Setembro, o que compara com 29 mil milhões de ienes (212,06 milhões de euros) de resultados negativos registados no mesmo período do ano passado.

As vendas caíram 14,4% para 513,2 mil milhões de ienes (2,29 mil milhões de euros). A empresa aumentou as suas previsões de prejuízos anuais em 4,3% para 240 mil milhões de ienes (1,75 mil milhões de euros).

Depois da queda de vendas e de ter sido obrigado a retirar do mercado 200 mil veículos por terem defeitos, o presidente, Yoichiro Okazaki, pediu aos accionistas 496 mil milhões de ienes (3,63 mil milhões de euros). A empresa precisa de novos modelos para os clientes voltarem à Mitsubishi, de acordo com investidores consultados pela Bloomberg.

As acções da empresa recuavam 2,61% para 112 ienes (0,82 euros).