O Millennium Investment Banking aplaude os contratos de concessão entre o Estado Português e as Sociedades Distribuidoras de Gás Natural da Galp Energia, apesar de os detalhes não serem conhecidos. O banco de investimento avalia estes activos de distribuição em 1,2 mil milhões de euros.

O Jornal de Negócios avança, na sua edição de hoje, que a Galp Energia e a EDP - Energias de Portugal, no âmbito dos novos contratos das concessões de gás natural assinados com o Estado, vão ter de criar novas empresas para a comercialização de gás e pedir as respectivas licenças à Direcção-Geral de Geologia e Energia (DGEG).

As actividades de gestão de redes e comercialização, hoje integradas na mesma empresa concessionária, terão de ser separadas juridicamente, de forma a que as empresas possam competir no mercado em situações iguais. Os prazos de concessão foram alargados dos 30 para os 40 anos.

Apesar de os detalhes não terem sido anunciados, o banco de investimento sublinha numa nota de investimento divulgada hoje que "as linhas mestras são claramente positivas".

O analista Pedro Mendes justifica esta visão com o facto de "o período de concessão será maior" do que o que previa e "haverá uma revisão periódica dos activos (provavelmente reflectindo a inflação), que na prática equivale a uma remuneração mais elevada".

O Millennium IB avalia estes activos de distribuição em 1,2 mil milhões de euros.

As acções da Galp [GALP PL] seguiam em queda de 0,84% para os 15,43 euros.