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Metro do Porto já tem luz verde para gastar 365 milhões de euros do PRR

O Conselho de Ministros já autorizou a Metro do Porto a gastar 365 milhões de euros do PRR para avançar com a expansão da rede. A verba tem de ser executada até 2025, indica a resolução do Governo.

A Metro do Porto volta a recordar que desde 2014 não recebe indemnizações compensatórias para a prestação de serviço público.
Nuno Fonseca/Movephoto
25 de Março de 2022 às 10:21
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A Metro do Porto já tem luz verde para executar, até 2025, os 365 milhões de euros do Programa de Recuperação e Resiliência que lhe foram atribuídos para expandir a rede. A resolução aprovada pelo Conselho de Ministros foi publicada esta sexta-feira em Diário da República e determina as verbas autorizadas em cada ano.

Em causa estão dois investimentos: a construção da linha Casa da Música - Santo Ovídio, com 6,74 km em via dupla, e a nova linha de transporte público BRT Boavista - Império, com cerca de 3,8 km. Esta é uma linha Bus Rapid Transport, idêntica a um metro de superfície e de desempenho ambiental neutro, mas que funciona sobre pneus, dispensando a construção de carris. Vai ligar a Praça do Império e a Rotunda da Boavista, onde será garantida a articulação com a rede do Metro do Porto.

Para avançar com estes dois investimentos, a Metro do Porto ficou agora autorizada a gastar um total de 365 milhões de euros, dos quais 299 milhões dizem respeito à linha Casa da Música - Santo Ovídio, e 66 milhões para a BRT Boavista - Império. 

As verbas estão repartidas por cinco anos, havendo 6,1 milhões de euros que foram afetados a 2021. Para este ano, está previsto executar 37,3 milhões de euros. Em 2023, haverá 105,3 milhões de euros, em 2024 outros 98,7 milhões e no ano seguinte, o último de execução da despesa, estão previstos 117,6 milhões de euros. A todos estes montantes acresce o IVA. A resolução determina ainda que a cada ano pode ser somado o saldo que restar do ano anterior.

Conforme tinha já comunicado a Metro do Porto em janeiro, a construção da linha BRT Boavista - Império será adjudicada por 25 milhões de euros ao consórcio formado pelas empresas Alberto Couto Alves, SA e Alves Ribeiro, SA com um prazo de execução de 20 meses. O valor dos 66 milhões de euros previstos no PRR para este investimento incluem ainda o material circulando e um posto de abastecimento de hidrogénio que servirá o BRT mas também toda a comunidade, clarificou ainda a empresa.
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