A McDonald decidiu encerrar “temporariamente” os restaurantes que tem localizados na região da Crimeia. As tensões políticas que têm existido na região estão na base desta decisão.

Segundo a agência Reuters, que cita o comunicado da empresa, “devido a razões operacionais que estão fora do nosso controlo, a McDonald's decidiu fechar temporariamente os nossos três restaurantes [na Crimeia localizados] em Simferopol, Sevastopol e Yalta”.

Já de acordo com a BBC, a empresa vai tentar continuar a apoiar os funcionários que trabalham na região e espera voltar a abrir os seus restaurante em breve.

Esta é a segunda empresa internacional a suspender a sua actividade naquela região na sequência das tensões geopolíticas registadas nas últimas semanas, entre a Rússia e o Ocidente. A empresa de serviço postal alemã, a Deutsche Post, revelou nos últimos dias que não recebia mais cartas destinadas à região da Crimeia.

No passado dia 31 de Março, Dimitri Medvedev, esteve na Crimeia e anunciou a atribuição do estatuto de zona económica especial à esta península.

A intenção já tinha sido avançada há alguns dias pela imprensa da Rússia, mas esta segunda-feira, 31 de Março, o primeiro-ministro russo, Dimitri Medvedev, em visita à Crimeia confirmou a atribuição do estatuto de zona económica especial à península.

O objectivo é tornar a atrair investidores, apostando nas isenções fiscais. “Tomamos a decisão de tornar a Crimeia numa zona económica especial”, assegurou Medvedev depois da reunião em Sinferopol no dia 31 de Março. “Queremos tornar a península o mais atractiva possível ao investimento”, acrescentou.

Antes, no passado dia 16 de Março, os habitantes da Crimeia aprovaram em referendo, com 93% dos votos, a reunificação com a Rússia.