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Wall Street volta do fim-de-semana prolongado em modo "esperar e ver"
As bolsas de Nova Iorque fecharam a primeira sessão da semana após o fim-de-semana prolongado com subidas ligeiras. Ainda assim, o S&P 500 alcançou novos máximos históricos.
No regresso após um fim-de-semana prolongado - as bolsas norte-americanas não negociaram ontem devido a feriado -, os principais índices dos EUA fecharam praticamente inalterados, com subidas marginais. Esta pausa dos ganhos recentes mantêm os mercados próximos dos máximos históricos.
Os investidores estão a pesar por um lado os riscos das tarifas anunciadas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, e as pressões que podem acarrerar para a inflação bem como os riscos geopolíticos, e, por outro, olham para os resultados das cotadas e aguardam pela divulgação das atas da última reunião da Reserva Federal (Fed), que serão conhecidas amanhã.
O Dow Jones avançou 0,02%, para 44.556,34 pontos, não muito distante do máximo histórico de 45.073,63 pontos alcançado em dezembro. O tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,07%, até aos 20.041,26 pontos, também ainda nas "redondezas" do recorde de 20.204,58 pontos tocado no último mês de 2024. Já o S&P 500, "benchmark" mundial, ganhou 0,24%, para 6.129,58 pontos, tendo alcançado um máximo de fecho e tocado um recorde absoluto nos 6.129,63 pontos.
"O mercado ainda está a tentar escapar da consolidação em que tem estado desde meados de dezembro", referiu à Bloomberg Chris Larkin, da E*Trade do Morgan Stanley. "As notícias vindas de Washington, em particular sobre as tarifas, podem continuar a ser um fator de imprevisibilidade", acrescentou.
Entre as cotadas que se destacaram, a Intel disparou 16,06%, até aos 27,39 dólares, com a especulação de que a empresa poderá separar divisões, enquanto a Wallgreens Boots Alliance avançou 14,02%, para 11,06 dólares, com a notícia da CNBC de que poderá ser comprada pela "private equity" Sycamore Partners.
Nota ainda para a Super Micro Computer, que pulou 16,47%, até aos 55,80 dólares, após rumores de que a empresa estará prestes a divulgar as contas do ano fiscal de 2024 antes de 25 de fevereiro. A divulgação das contas do exercício terminado a 30 de junho do ano passado foi adiada após preocupações com as práticas contabilísticas.
Entre as "big tech", a Apple deslizou 0,07%, a Amazon caiu 0,89%, a Alphabet cedeu 0,57%, a Meta interrompeu um "rally" de 20 sessões e perdeu 2,76%, enquanto a Microsoft valorizou 0,3% e a Nvidia subiu 0,4%. A Tesla recuou 0,49%.