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Martifer pretende crescer a nível internacional após IPO

A Martifer, detida em 50 pct pela Mota-Engil , pretende crescer a nível internacional após a entrada em Bolsa, prevista para antes do Verão, afirmou Jorge Martins, um dos accionistas da empresa.

29 de Maio de 2007 às 15:52
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A Martifer, detida em 50 pct pela Mota-Engil , pretende crescer a nível internacional após a entrada em Bolsa, prevista para antes do Verão, afirmou Jorge Martins, um dos accionistas da empresa.

Jorge Martins que, junto com o seu irmão, detém uma posição de 50% na Martifer, afirmou que a empresa não deverá efectuar aquisições no curto prazo, admitindo mesmo que a empresa possa fazer o spin-off de algumas unidades de negócio no futuro.

"Todas as nossas áreas de negócio vão ter crescimento. Está perspectivado crescer através da internacionalização dessas unidades, a começar pela mais antiga de todas, as estruturas metálicas", afirmou, em entrevista à Reuters.

Apontou que esta área de negócio tem um plano de expansão, primeiro na Europa e depois noutros mercados, incluindo Angola, onde a Martifer está a entrar.

"Não está aqui, agora, a previsão de novas aquisições mas sim o crescimento a partir das unidades de negócio que já temos", acrescentou.

Disse que a Martifer - que detém cerca de 40 empresas - não exclui a possibilidade de, no futuro, uma área de negócio que tenha dimensão e que tenha "sex appeal" possa ser alvo de "spin-off".

"Não é uma situação que esteja delineada acontecer mas naturalmente pode vir a acontecer", adiantou.

Quanto à posição de 23% que a Martifer tem na REpower, reiterou que será provavelmente alienada à Suzlon. A empresa tem a opção de vender esta posição à parceira indiana no prazo de dois anos por cerca de 269 milhões de euros. Contudo, pretende manter os 50% que tem na REpower Portugal.

A Martifer e a indiana Suzlon Energy uniram-se num "bid" para tomar o controlo da alemã REpower.

Intervalo de preços do IPO ainda não está definido

A Martifer ainda está a analisar o intervalo de preços para as suas acções, no âmbito da Oferta Pública Inicial (IPO), negando notícias que apontam que a empresa vale cerca de 600 milhões de euros.

A empresa deverá colocar em Bolsa 25% das suas acções através de um aumento de capital, prevendo que a estreia na Euronext Lisbon possa acontecer antes das férias de Verão, que habitualmente ocorrem em Agosto.

"Ainda estamos a trabalhar no intervalo de preços para as acções da Martifer", disse.

Depois do IPO, os irmãos Martins e a Mota-Engil irão passar a deter posições idênticas de 37,5% do capital da Martifer.

O BES e Caixa BI são os "bookrunners" do IPO da Martifer, apesar da operaÇÃo ser liderada pelo BESI.

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