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Maioria dos portugueses tenciona manter o consumo de carne vermelha

O facto de a Organização Mundial de Saúde ter colocado a carne vermelha entre os produtos que "provavelmente" provocam cancro não deverá ditar alterações no consumo destes produtos para a esmagadora maioria dos portugueses.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 15 de Novembro de 2015 às 19:40
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Em pouco mais de 600 inquiridos, 84% diz que tenciona manter o consumo de carne vermelha tal como antes da Organização Mundial de Saúde ter colocado a carne vermelha na lista de produtos que "provavelmente" provocam cancro, revela uma sondagem da Aximage para a Cofina.

 

Apenas 14,6% dos inquiridos admite que vai diminuir o consumo destes produtos.

 

Em causa está tudo o que seja "músculo de mamíferos, como carne bovina, vitela, porco, cordeiro, carneiro, cavalo e cabra", explicou na altura a organização. 

 

Na altura, a OMS acrescentou a carne processada aos produtos considerados cancerígenos, na mesma lista que, por exemplo, o tabaco. Entre estes produtos está o presunto, o fiambre, o bacon ou as salsichas, entre outros.

Ficha técnica

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.


Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 603 entrevistas efectivas: 277 a homens e 326 a mulheres; 58 no Interior Norte Centro, 80 no Litoral Norte, 98 na Área Metropolitana do Porto, 119 no Litoral Centro, 167 na Área Metropolitana de Lisboa e 81 no Sul e Ilhas; 105 em aldeias, 168 em vilas e 330 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.


Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 31 de Outubro e 4 de Novembro de 2015, com uma taxa de resposta de 82,2%.


Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 603 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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