Os lucros no final do terceiro trimestre deste ano do Grupo Santander Portugal cresceram 37% em 1999, em relação ao período homólogo do ano anterior, ascendendo a 33,918 milhões de euros (6,8 milhões de contos).

O Santander Portugal, que actua na componente comercial, obteve um resultado líquido de 22,490 milhões de euros (4,6 milhões de contos) que representa um aumento percentual de 103%. Por sua vez a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) situou-se nos 17%.

As comissões líquidas verificaram um aumento de 23% correspondendo a 16,959 milhões de euros (3,4 milhões de contos ) a margem financeira situou-se nos 68,335 milhões de euros (13,7 milhões de contos ), valor este que corresponde a mais 21% do que no mesmo período do ano passado. O activo líquido ficou-se por os 3,254 milhões euros (652,4 milhões de contos) que corresponde a uma subida de 17% e o total de crédito a clientes obteve a quantia dos 2,528 mil milhões de euros (506,9 milhões de contos ) o que representou um aumento de 27%.

Segundo o Santander a evolução favorável do crédito a clientes está correlacionada com a evolução do crédito à habitação e o crédito ao consumo. O crédito à habitação registou um incremento de 37% que corresponde a um total de 1,105 mil milhões de euros ( 221,7 milhões de contos), enquanto que o crédito ao consumo cresceu 33% que em termos monetários significa um crédito no valor de 240 milhões de euros (48,3 milhões de contos). A mesma instituição referiu ainda que a política do crédito foi prosseguida no âmbito do controlo de risco, e que se verificou uma diminuição do crédito mal parado em 0,8% em relação ao crédito total. Quanto aos recursos totais dos clientes da instituição de crédito, os depósitos, obrigações e fundos de investimento totalizaram a quantia de 2,263 milhões de euros (453,5 milhões de contos) o que correspondeu a um aumento de 16%.

Ainda segundo o Santander, a actividade da banca de investimento, desenvolvida pelo Banco Santander de Negócios proporcionou um resultado líquido de 11 milhões de euros ( 2,4 milhões de contos ) que significou uma rentabilidade dos capitais próprios (ROE) de 22%.

António Horta Osório, Presidente do Santander Portugal, referiu que os resultados alcançados são produto de uma gestão mais eficiente dos custos que decresceram 3,7% em valor nominal e da manutenção da rentabilidade na área da banca de investimento, não podendo esquecer o contínuo crescimento da base de clientes, a obtenção de maiores recursos e a colocação de crédito junto da banca comercial. É de recordar que a instituição Santander abriu dois novos balcões durante o último trimestre passando a dispôr de 113 agências.