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Gamalife vê lucro cair 66% para 21,7 milhões até junho

A companhia sublinha que excluindo itens pontuais, o resultado antes de impostos foi de 30,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, que compara com 34,8 milhões no primeiro semestre de 2023.

DR
30 de Setembro de 2024 às 17:39
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A Gamalife registou um lucro de 21,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, valor que representa uma queda de cerca de 66% face aos 63,7 milhões de euros que a companhia reportou há um ano, relativos ao mesmo período de 2023. 

A empresa explica ao Negócios que aquele valor foi entretanto ajustado por motivos contabilísticos, sendo agora de cerca de 41 milhões de euros (e não de 63,7 milhões). A comparação do lucro em junho de 2024 com aquele valor revela, ainda assim, uma queda de quase 50%.

Em comunicado, a companhia salienta que excluindo itens pontuais e excecionais, "o resultado normalizado antes de impostos foi de 30,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, que compara com 34,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2023".

A produção total de seguros da antiga GNB Vida atingiu 231 milhões de euros, "vindo principalmente da venda de produtos garantidos e unit-linked em Portugal", lê-se no documento.

Em Itália, a seguradora lançou, já no segundo semestre, um novo produto, o G Solution, que "visa atingir um retorno bruto de cerca de 4,5% sendo distribuído de forma totalmente digital através da sua nova plataforma tecnológica", acrescenta a companhia.

No final de junho, o rácio de cobertura do requisito de capital de solvência da Gamalife era de 254%, "representando um aumento importante face a 239% registado em dezembro de 2023, consequência da continuação da geração de capital em Portugal e Itália, a par de uma gestão conservadora da carteira de investimentos".

Os capitais próprios totalizavam 278 milhões de euros, num acréscimo de 15 milhões face a dezembro, "espelhando o resultado do período compensado pelo movimento das reservas da componente financeira dos contratos de seguro".

"Continuamos a cumprir a nossa estratégia, tanto em Portugal como em Itália, combinando crescimento, rentabilidade e solidez do capital", afirma o CEO da companhia, citado no mesmo comunicado. Matteo Castelvetrino realça ainda o capítulo da sustentabilidade: a Gamalife já chega a mais de 60% dos clientes através de correio eletrónico em vez de papel. A seguradora já emprega mais de uma centena de pessoas nos dois países.

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