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Lucros da Gucci sobem pela primeira vez em três trimestres

A Gucci, a fabricante de bens de luxo, que vai ver o presidente executivo e o director criativo abandonar os seus cargos no próximo ano, disse que os lucros do terceiro trimestre fiscal pouco mudaram em termos homólogos, com a unidade de moda Yves Saint L

19 de Dezembro de 2003 às 09:29
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A Gucci, a fabricante de bens de luxo, que vai ver o presidente executivo e o director criativo abandonar os seus cargos no próximo ano, disse que os lucros do terceiro trimestre fiscal pouco mudaram em termos homólogos, com a unidade de moda Yves Saint Laurent a continuar a perder dinheiro.

Os resultados líquidos subiram para 53,1 milhões de euros, ou 53 cêntimos por acção, nos três meses terminados em Outubro, relativamente aos 52,9 milhões de euros, ou 52 cêntimos por acção, verificados em igual período do ano passado.

Os analistas esperavam que a fabricante de bens de luxo obtivesse 51,3 milhões de euros de lucros.

O director criativo, Tom Ford está a introduzir novas malas de senhora nas marcas Gucci e também Yves Saint Laurent para fazer subir os ganhos.

O novo proprietário da fabricante, Pinault-Printemps-Redoute está à procura de substitutos para a dupla Tom Ford e também para o presidente executivo Domenico De Sole, enquanto o mercado da Gucci recupera dos dois piores anos em mais de uma década.

De Sole disse acreditar «que vamos conseguir excelentes resultados no final do próximo ano». Para além disso, afiançou que, a começar em Julho, a Gucci experimentou «a mais significante» reviravolta nas vendas desde que a recessão dos bens de luxo começou em Setembro de 2001.

As vendas aumentaram 7,8% para os 695 milhões de euros no trimestre, impulsionada pela marca Gucci e em linha com o previsto pelos analistas.

A dupla que reabilitou, em cerca de dez anos, a Gucci que estava à beira da falência, vai sair em Abril do próximo ano por incompatibilidades com o proprietário Pinault-Printemps-Redoute, uma vez que não consegue manter a independência.

Pinault comprou 40% da Gucci em 1999, gastando três mil milhões de euros e, posteriormente, este accionista comprou a Yves Saint Laurent, grupo de moda francês.

As acções da Gucci seguiam a subir 0,22% para os 68,95 euros.

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