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Lucro da Águas de Portugal sobe 25% em 2017 para 88,6 milhões

Para os bons resultados "contribuiu a construção de infraestruturas essenciais para garantir a melhoria dos níveis de qualidade dos efluentes tratados, nomeadamente no Algarve", refere a empresa.

Miguel Baltazar/Negócios
07 de Maio de 2018 às 18:06
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O resultado líquido da Águas de Portugal (AdP) subiu 25% no ano passado, face a 2016, para 88,6 milhões de euros, anunciou a empresa esta segunda-feira.

 

Em comunicado, a AdP adianta que o volume de negócios subiu 3% para 626,8 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) melhorou 3% para 316,5 milhões de euros.

 

No ano passado, o investimento subiu 36% para 95 milhões de euros, mais 25 milhões do que em 2016.

 

"Para este incremento contribuiu a construção de infraestruturas essenciais para garantir a melhoria dos níveis de qualidade dos efluentes tratados, nomeadamente no Algarve, com as empresas da nova ETAR da Companheira, em Portimão, inaugurada no início de Abril de 2017, e da ETAR de Faro-Olhão, que estará concluída em 2018", refere a AdP.

 

"A construção do novo sistema de abastecimento de água de Magra, no Alentejo, e a remodelação da ETA do Vale da Pedra, infraestruturas com forte impacto na garantia do abastecimento e da qualidade da água nas regiões do Alentejo e da grande Lisboa, respetivamente, contabilizam-se igualmente nos investimentos mais avultados do grupo AdP", acrescenta.

 

O presidente da empresa, João Nuno Mendes (na foto), refere, citado em comunicado, que "os investimentos em execução são estruturantes para o sector do saneamento de águas residuais, sustentam a qualidade e a resiliência de fornecimento de água e reforçam as redes em baixa operadas pelo grupo AdP".

 

O responsável destacou ainda "o trabalho extraordinário das equipas das diversas empresas do grupo AdP para que não houvesse faltas de abastecimento de água nas regiões afetadas pela seca".

 

O défice tarifário desceu 66% para 12,5 milhões de euros e a dívida financeira líquida recuou 7% para 1.909,4 milhões de euros.

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