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Lordstown Motors pede proteção contra credores e processa Foxconn. Ações afundam no "pre-market"

A Lordtown Motors avançou com um pedido de proteção contra credores, esta quarta-feira, e anunciou que vai processar a Foxconn, que planeava investir 170 milhões na empresa, por "danos materiais irreparáveis".

DR
27 de Junho de 2023 às 14:18
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A fabricante norte-americana de veículos elétricos Lordstown Motors entrou, esta terça-feira, com um pedido de proteção contra credores, ao abrigo do capítulo 11 da lei de falência dos EUA. Além disso, também vai processar a Foxconn, fabricante de "chips" com sede em Taiwan com quem tinha uma parceria, por "danos materiais irreparáveis". 

A empresa de veículos elétricos além de ter avançado com um pedido de proteção contra credores, também anunciou a venda do seu modelo Endurance. "Em consequência dos danos materiais e irreparáveis da Foxconn, a Lordstown está a iniciar um processo de venda dos direitos de produção do seu modelo Endurance e dos respetivos ativos", disse num comunicado. A empresa defende que o Endurance será uma oportunidade interessante para um fabricante automóvel interessado no mercado de veículos elétricos nos Estados Unidos.

Numa queixa apresentada no tribunal de falências, a Lordstown acusou a fabricante de "chips" de conduta fraudulenta e que tinha quebrado uma série de promessas, por não cumprir um acordo para investir até 170 milhões de dólares na fabricante de veículos elétricos. 

"Apesar dos nossos melhores esforços e do nosso compromisso sincero para com a parceria, a Foxconn falhou deliberada e repetidamente a execução da estratégia acordada, deixando-nos com o capítulo 11 como única opção viável", afirmou o CEO da Lordstown, Edward Hightower, num comunicado. "Iremos prosseguir vigorosamente as nossas ações judiciais contra a Foxconn em conformidade."

A empresa norte-americana já tinha dito que se o acordo caísse, que enfrentava o risco de entrar em insolvência. A Foxconn já investiu 52,7 milhões de dólares na Lordstown, no âmbito do acordo, e detém atualmente uma participação de quase 8,4%.

As ações da fabricante automóvel afundam 57,69%, para 1,17 dólares, no "pre-market".
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