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Livro de Reclamações Eletrónico já pode ser usado em supermercados e hotéis

O Livro de Reclamações Eletrónico foi usado 50 mil vezes num ano, adianta o Ministério da Economia. Plataforma é alargada a partir de hoje também aos supermercados, hotéis e agências de viagens.

Miguel Baltazar
01 de Julho de 2018 às 12:47
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Quem vai de férias espera sempre que o serviço corra bem. Mas se esse não for o caso, passa a ser mais fácil apresentar uma reclamação. A segunda fase de implementação do Livro de Reclamações Eletrónico (LRE) arrancou hoje, com o alargamento a novos sectores cuja actividade é fiscalizada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE): grande distribuição, hotelaria e agências de viagens.

Segundo um comunicado divulgado pelo Ministério da Economia, a implementação será faseada, entre 1 de Julho de 2018 e 30 de Junho de 2019, "considerando o elevado número de sectores de actividade económica e, consequentemente, de agentes e de estabelecimentos, envolvidos na segunda fase de implementação do projeto do Livro de Reclamações Eletrónico".

Com este faseamento, o Ministério pretende garantir "um período de adaptação que permita a todos os operadores económicos, especialmente os que ainda não se encontram a operar em ambiente digital, a integração na plataforma que passa a disponibilizar uma ferramenta de gestão das reclamações para os operadores económicos e de acompanhamento das reclamações por parte dos consumidores".

Perto de 50 mil reclamações

O alargamento surge um ano após ter entrado em funcionamento o formato electrónico do Livro de Reclamações para os serviços públicos essenciais de água, electricidade, gás natural, comunicações electrónicas e serviços postais.

A plataforma electrónica do Livro de Reclamações recebeu no primeiro ano 49.290 reclamações, adianta o comunicado divulgado este domingo pelo Ministério da Economia.

O maior número de reclamações verificou-se nos sectores regulados pela ANACOM (35.326), seguindo-se a ERSE (12.391) e a ERSAR (1.573). Registaram-se ainda 4.716 pedidos de informação.

 

Paulo Alexandre Ferreira (na foto), Secretário de Estado Adjunto e do Comércio, faz um balanço positivo da iniciativa e realça a "forte adesão por parte dos consumidores".

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