Notícia
Reclamar rende três milhões aos consumidores
Mais de 376 mil consumidores contactaram a Deco no ano passado. Destes, 23 mil resultaram em conflitos mediados pela associação. Uma atuação que rendeu mais de três milhões de euros aos portugueses.
Compensa reclamar? Ao olhar para os dados da Deco, a resposta parece ser afirmativa. No ano passado, a associação conseguiu ajudar os portugueses a recuperarem mais de três milhões de euros, em conflitos de consumo. Um valor que mais do que duplica os 1,25 milhões de euros relativos a 2017. No total, a Deco mediou mais de 23 mil processos, um aumento de 35% face ao ano anterior.
Reclamar rendeu aos consumidores mais de três milhões de euros, em 2018. "Mais do dobro dos 1,25 milhões de euros conseguidos em 2017", revela Ana Sofia Ferreira ao Negócios. A taxa de sucesso foi, assim, de 80%. Este valor decorre dos "mais de 23 mil conflitos mediados pela Deco em 2018, mais 35% que no ano anterior", sublinha a Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Consumidor da associação.
No total, foram mais de 376 mil os consumidores a apresentar pedidos de informação. Um número que até recuou face aos 405 mil relativos ao ano anterior. Ainda assim, e como já foi referido, o número de conflitos mediado aumentou face aos 17 mil de 2017. Uma evolução que, segundo Ana Sofia Ferreira, demonstra que "os consumidores atuais são mais informados". "Sabem como se proteger e exercer os seus direitos, ao mesmo tempo que têm mais acesso a informação", sublinha a responsável da Deco. Além disso, também as grandes empresas têm vindo a aumentar e melhorar os canais de contacto com os clientes, salienta.
Relativamente aos setores onde há mais queixas, não houve grandes alterações. As telecomunicações são, "como acontece há mais de uma década", o setor mais reclamado, revela Ana Sofia Ferreira. Foram 34.956 os conflitos mediados, sendo as principais razões o período de fidelização, faturação, práticas comerciais desleais e dificuldade no cancelamento do contrato.
Em segundo lugar, surgem as compras e vendas, com 25.345 reclamações. O terceiro posto foi, no ano passado, ocupado pelos serviços financeiros, que trocaram de posição com os serviços de energia e água. A banca e seguros receberam mais de 19 mil queixas, sendo que "as comissões bancárias (aumento do valor e redução drástica das isenções do pagamento e produtos financeiros), a falta de clareza na informação prestada aos consumidores mais vulneráveis (séniores)" foram os principais motivos apontados.
Reclamar rendeu aos consumidores mais de três milhões de euros, em 2018. "Mais do dobro dos 1,25 milhões de euros conseguidos em 2017", revela Ana Sofia Ferreira ao Negócios. A taxa de sucesso foi, assim, de 80%. Este valor decorre dos "mais de 23 mil conflitos mediados pela Deco em 2018, mais 35% que no ano anterior", sublinha a Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Consumidor da associação.
Relativamente aos setores onde há mais queixas, não houve grandes alterações. As telecomunicações são, "como acontece há mais de uma década", o setor mais reclamado, revela Ana Sofia Ferreira. Foram 34.956 os conflitos mediados, sendo as principais razões o período de fidelização, faturação, práticas comerciais desleais e dificuldade no cancelamento do contrato.
Em segundo lugar, surgem as compras e vendas, com 25.345 reclamações. O terceiro posto foi, no ano passado, ocupado pelos serviços financeiros, que trocaram de posição com os serviços de energia e água. A banca e seguros receberam mais de 19 mil queixas, sendo que "as comissões bancárias (aumento do valor e redução drástica das isenções do pagamento e produtos financeiros), a falta de clareza na informação prestada aos consumidores mais vulneráveis (séniores)" foram os principais motivos apontados.