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Lisboa dispara mais de 3% na abertura a acompanhar optimismo mundial
A bolsa de Lisboa arrancou a sessão em alta de mais de 3%, com 19 das acções do PSI-20 em forte alta. No resto da Europa, os principais índices estão a amealhar valorizações superiores a 2%, em reacção ao anúncio do corte dos juros nos EUA. O BPI, a Novab
A bolsa de Lisboa arrancou a sessão em alta de mais de 3%, com 19 das acções do PSI-20 em forte alta. No resto da Europa, os principais índices estão a amealhar valorizações superiores a 2%, em reacção ao anúncio do corte dos juros nos EUA. O BPI, a Novabase e a Sonaecom disparavam mais de 8%.
O PSI-20 [PSI20] está a negociar em alta pela segunda sessão consecutiva, estando a cotar nos 12.335,65 pontos, em alta de 3,58%, com 19 acções em alta e uma em queda.
O índice nacional seguia a tendência das restantes praças financeiras na Europa, que seguem com valorizações em redor dos 2%.
Depois da crise financeira ter provocado uma erosão nos ganhos das principais praças mundiais, a decisão de ontem da Reserva Federal (Fed) de baixar os juros deu um novo alento às cotadas.
A Reserva Federal dos EUA optou por reduzir a sua taxa de juro de referência em 50 pontos base quando a maioria dos economistas e investidores esperava um corte de apenas 25 pb.
Com este movimento, a autoridade monetária quer afastar a possibilidade da crise do "subprime" conduzir a uma recessão económica.
Em Lisboa, a liderar os ganhos, o Banco BPI [BPIN] seguia com uma valorização de 9,95% para os 6,60 euros, a Novabase [NBA] avançava 9,95% para os 4,75 euros e a Sonaecom [SNC] crescia 9,97% para os 3,64 euros.
Entre os "pesos pesados" da bolsa, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] crescia 3,29% para os 3,14 euros, a Portugal Telecom [PTC] estava mais cara em 1,72% para os 10,06 euros e a Energias de Portugal [EDP] avançava 2,31% para os 3,98 euros.
Ainda na banca, o sector mais penalizado com a crise financeira, o Banco Espírito Santo [BESNN] recuperava 4,67% para os 15,90 euros.
A Mota-Engil [EGL] segue em alta de 4,73% para os 5,53 euros, depois de ter anunciado, ainda antes da abertura das bolsas, que terminou o primeiro semestre deste ano com lucros de 80,6 milhões de euros, um valor que se deve à mais-valia de 67 milhões gerada com a oferta pública de subscrição (OPS) da Martifer. Excluindo este ganho não recorrente, a construtora registou um aumento de 13,8% nos lucros semestrais.
A Martifer [MAR] também seguia com um ganho superior a 4%.