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Líder do CDS-PP diz que a renacionalização da TAP foi capricho ideológico da esquerda

"As empresas públicas ou de capitais públicos não podem ser geridas com ideologia. Têm de apresentar resultados", defendeu Nuno Melo em Oliveira do Bairro.

Miguel Baltazar/Negócios
04 de Fevereiro de 2023 às 22:38
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O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, disse este sábado que a renacionalização da TAP foi um capricho da esquerda e rejeitou uma "gestão com ideologia" das empresas públicas ou de capitais públicos.

"As empresas públicas ou de capitais públicos não podem ser geridas com ideologia. Têm de apresentar resultados. O que temos com a renacionalização da TAP é um capricho feito de ideologia por parte de uma esquerda que ascendeu ao poder", afirmou Nuno Melo, em declarações aos jornalistas na convenção de autarcas, em Oliveira do Bairro.

O presidente do CDS-PP manifestou a expectativa de que a comissão de inquérito à TAP, ajude a esclarecer a verdade, considerando que tudo o que tem a ver com a TAP "deve ser público".

Aos jornalistas explicou que uma reprivatização da empresa significa que "neste meio caminho não houve, nem sentido para a renacionalização, muito menos, por ventura para os mais de 3,2 mil milhões de euros, que os contribuintes já tiveram de entregar em favor de uma empresa".

Nuno Melo lembrou que Portugal é feito de muitas empresas públicas e privadas e refere que o dinheiro dos contribuintes deve ser utilizado com "muito melhor critério".

Relativamente às manifestações e greves dos professores, considerou que estes têm "muitas reivindicações que são justas" e que os pais têm "todas as razões para estarem preocupados".

O líder do CDS-PP afirmou ainda que compete ao Governo resolver quer as reivindicações dos professores quer a resposta que tem de ser dada aos pais.

Para Nuno Melo, se o problema se "perpetua significa que o governo não lhe dá resposta".

"A pior coisa que o Governo pode fazer a este propósito é tentar virar contra os professores a opinião pública, pelo contrário tem de lhes dar resposta", reafirmou.

Nuno Melo comentou ainda o facto de, há poucos dias o Governo ter assinalado um ano de maioria absoluta, referindo que avaliação "está à vista".

"Neste momento, temos governo por causa dessa maioria absoluta, não por nenhuma razão de mérito da governação. Tivemos desde março, em nove meses, a substituição de 13 governantes e a cada substituição tivemos a correspondência com um caso, quase sempre com grande relevância institucional e por vezes, com relevância criminal" concluiu.

O presidente do CDS-PP deu ainda nota que decorrerá no segundo semestre de 2023 o congresso programático do partido.
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