Notícia
Joaquim Coimbra vai hoje à ERC
O empresário Joaquim Coimbra, accionista do "Sol", vai hoje prestar esclarecimentos ao regulador dos media a propósito das alegadas interferências do poder político no jornal.
06 de Janeiro de 2010 às 09:30
O empresário Joaquim Coimbra, accionista do “Sol”, vai hoje prestar esclarecimentos ao regulador dos media a propósito das alegadas interferências do poder político no jornal.
Esta é a quinta audição efectuada pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) depois das declarações de José António Saraiva, director do “Sol”, à revista “Sábado”.
“Uma pessoa do círculo próximo do primeiro-ministro e que conhecia muito bem a situação do jornal e a nossa relação com o banco BCP [ ex-accionista do título] disse-nos que os nossos problemas ficariam resolvidos se não publicássemos a segunda notícia do Freeport”, denunciou Saraiva. Segundo o director do jornal, a relação com o BCP era então essencial para assegurar a viabilidade do projecto.
As declarações do director do “Sol” surgiram acompanhadas de um artigo, segundo o qual o Estado privilegia, com a colocação de publicidade, os títulos que menos confronto lhe fazem.
O caso motivou a abertura de um processo de averiguações por parte da ERC, a qual ouviu já o director e subdirector do jornal, José António Saraiva e Mario Ramirez, o empresário Fortunato de Almeida, e Paulo Azevedo, presidente da BCP Capital, que foi ouvido na qualidade de administrador do Sol.
Nos próximos dias deverá ser também ouvido José António Lima, director adjunto do semanário.
O BCP, recorde-se, esteve presente na fundação do “Sol”, com uma participação accionista na ordem dos 30%. O banco, bem como a Imosider, venderam as suas posições em Fevereiro de 2009 à empresa luso angolana Newshold.
Esta é a quinta audição efectuada pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) depois das declarações de José António Saraiva, director do “Sol”, à revista “Sábado”.
As declarações do director do “Sol” surgiram acompanhadas de um artigo, segundo o qual o Estado privilegia, com a colocação de publicidade, os títulos que menos confronto lhe fazem.
O caso motivou a abertura de um processo de averiguações por parte da ERC, a qual ouviu já o director e subdirector do jornal, José António Saraiva e Mario Ramirez, o empresário Fortunato de Almeida, e Paulo Azevedo, presidente da BCP Capital, que foi ouvido na qualidade de administrador do Sol.
Nos próximos dias deverá ser também ouvido José António Lima, director adjunto do semanário.
O BCP, recorde-se, esteve presente na fundação do “Sol”, com uma participação accionista na ordem dos 30%. O banco, bem como a Imosider, venderam as suas posições em Fevereiro de 2009 à empresa luso angolana Newshold.