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Jerónimo Martins deverá aumentar capital em 2003 com renegociação de dívida

A Jerónimo Martins (JM) deverá aumentar o capital em 2003, com a retalhista a ter que renegociar as dívidas com vencimento em 2002 e 2004 a um custo mais elevado, segundo a SSSB, que aguarda um endividamento de 850 milhões de euros no final do ano.

10 de Setembro de 2002 às 15:18
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A Jerónimo Martins (JM) deverá aumentar o capital em 2003, com a retalhista a ter que renegociar as dívidas com vencimento em 2002 e 2004 a um custo mais elevado, segundo a SSSB, que aguarda um endividamento de 850 milhões de euros no final do ano.

Num estudo datado de 4 de Setembro, dois dias depois da apresentação dos resultados e da conferência de Soares dos Santos (na foto) com os analistas, a Schroder Salomom Smith Barney (SSSB) diz que um aumento de capital em 2003 é um cenário «necessário» e, consequentemente, «provável».

Na referida conferência com analistas, o presidente da Jerónimo Martins (JM) [JMAR] descartou a possibilidade de ocorrência de um aumento de capital no corrente ano.

O banco de investimento, no mesmo estudo, avança que a JM terá que renegociar a dívida com vencimento em 2002 e 2004, a um custo mais elevado.

Um dos factores que se tem em conta para a renegociação da dívida é o risco das empresas. A SSSB baixou o «rating» da JM de 3H («neutral», High Risk) para 4H («underperform», High Risk), citando a erosão das vendas em Portugal e na Polónia, onde a empresa enfrentará uma maior agressividade da concorrência germânica.

A casa de investimento desceu o preço-alvo da JM de 7 euros para 6 euros, ou seja, uma revisão em baixa de 14%.

O modelo de avaliação das actividade da JM conduziu a uma revisão do preço-alvo dos anteriores 7 euros para os 6,50 euros. A este valor justo, a SSSB descontou mais 8%, ao qual atribui a possibilidade de realização do aumento de capital em 2003.

O banco de investimento estima que, no final de 2002, a dívida da JM ascenda a 850 milhões de euros. No corrente ano, a SSSB desceu as estimativas para o EBITA (lucros antes de juros, impostos e amortizações) de 148 milhões de euros para os 111 milhões de euros.

As acções da JM seguiam com uma desvalorização de 1,44% para os 6,15 euros, ou seja, um potencial implícito de desvalorização de 2,5% face ao preço-alvo.

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