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Jardim diz que AG foi “desperdício para o banco”
"O banco não pode desperdiçar tempo e energia", disse Jorge Jardim Gonçalver no discurso que proferiu no final da Assembleia Geral de hoje, em que todos os pontos da ordem de trabalhos foram retirados.
"O banco não pode desperdiçar tempo e energia", disse Jorge Jardim Gonçalver no discurso que proferiu no final da Assembleia Geral de hoje, em que todos os pontos da ordem de trabalhos foram retirados.
O presidente do Conselho Geral de Supervisão fez um discurso no final da AG em que disse que o banco deve concentrar energia no projecto Millennium e considerou a AG um "prejuízo para o banco".
"O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) considerou desde o primeiro momento que a assembleia geral (AG) era inoportuna e não servia os interesses do banco", disse Jardim Gonçaves.
"A retirada das propostas é uma tentativa de desresponsabilização dos autores das propostas, incluindo a destituição de administradores, que afectam a imagem e o objectivo de criação de valor para ao banco", prosseguiu o fundador do BCP acrescentando que "a história do banco foi feita com esforço e dedicação de todos os seus responsáveis. Com o espírito de equipa e maturidade que se exige e em estreita colaboração com os accionistas".
"A supervisão vai continuar a actuar em respeito pelas leis e pelos estatutos. O mesmo se pede aos restantes órgãos sociais, a quem se pede concentração e lealdade", concluiu Jardim Gonçaves.