O banco holandês, que controla 1,09% da PT, prevê que o programa de recompra de acções se possa repetir no próximo ano, pois a operadora nacional tem uma elevada geração de «cash-flow», tem um crédito fiscal que ainda ascende a 500 milhões de euros e foi recentemente aprovada a redução da nova taxa de IRC em 2004 de 33% para 27%.

A outra alternativa proposta pelo banco é a aceleração da redução do número de postos de trabalho – o plano da operadora prevê a saída de 1.500 trabalhadores, dos quais 500 foram já aprovados para este ano.

As restantes hipóteses referidas, mas rejeitadas, pelo ING para o uso do excedente de «cash-flow» são a diminuição do défice do fundo de pensões dos seus empregados – que não seria eficiente do ponto de vista fiscal –, a redução da dívida, que não seria apropriado do ponto de vista do accionista. O ING diz ainda que, em princípio, a PT não irá usar o excesso de capital na realização de fusões ou aquisições.

As acções da Portugal Telecom (PT) [PTC] seguiam nos 8,63 euros, a cair 0,8%.