Na apresentação dos resultados do primeiro semestre, o maior banco do mundo em termos de capitalização bolsista divulgou um resultado líquido de 9,22 mil milhões de dólares (6,40 mil milhões de euros), nos primeiros seis meses do ano.

Os números representam um crescimento de 36,4% face ao período homólogo e comparam com estimativas de 7,82 mil milhões de dólares.

O banco está a implementar um plano de corte de custos com que pretende poupar 3,5 mil milhões de dólares nos próximos dois anos, ao mesmo tempo que investe na expansão em novos mercados emergentes.

A reestruturação que o banco está a levar a cabo vai envolver a redução de mais 25 mil postos de trabalho, que somam aos cinco mil já anunciados oficialmente. Esta manhã, a Bloomberg chegou a dar conta de uma redução adicional de 10 mil postos de trabalho, citando uma fonte próxima do processo.

Recentemente tambémo Crédit Suisse anunciou a extinção de dois mil postos de trabalho, segundo anunciou depois de ter apresentado resultados aquém do esperado no segundo trimestre.

O plano de redução de custos do HSBC foi anunciado em Maio deste ano, depois de o CEO Stuart Gulliver, ter tomado posse na liderança do banco em Janeiro. Os planos de corte de custos do HSBC são os mais ambiciosos entre na banca britânica e ascendem a 10% da despesa, num prazo de dois anos.

Ontem o banco acordou a venda de 105 balcões que detinha nos EUA ao Fisrt Niagara Financial Group. O HSBC pretende focar-se no mercado do Reino Unido e Hong Kong, bem como noutros mercados de elevado crescimento como o México, Singapura, Turquia e Brasil.