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Herdeiro da Ferrero constrói império paralelo de 3 mil milhões

Giovanni Ferrero, herdeiro da família italiana por trás das marcas Nutella e dos chocolates Kinder, procura um caminho independente.

Bloomberg
11 de Agosto de 2020 às 18:07
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Os ativos líquidos da sua firma de investimentos, a CTH, aumentaram 40% no ano passado, para 2,8 mil milhões de euros (cerca de 3,3 mil milhões de dólares), segundo documentos regulatórios. O aumento foi impulsionado pela compra da fabricante de biscoitos dinamarquesa Kelsen Group, uma aquisição de 300 milhões de dólares para ajudar a preservar a maior fortuna de Itália com a diversificação dos negócios.


Giovanni "estabeleceu a sua presença no mercado mais amplo dos doces embalados" com a CTH, disse Guido Giannotta, diretor da empresa com sede em Bruxelas que ajuda a gerir a fortuna da família Ferrero.


Essa estratégia "representará uma solução importante de redução de riscos, tanto em termos de categorias de produtos como de alcance geográfico", acrescentou.

Giovanni aproveita o legado do pai, Michele, que ajudou a lançar os produtos do Grupo Ferrero a nível mundial, transformando o negócio de confeitaria da família numa gigante global com vendas anuais de cerca de 10 mil milhões de dólares.


A CTH foi criada em 2016 e é dona da fabricante de bolachas belga Delacre e da empresa de doces Ferrara, dos EUA, além do Kelsen Group. Giovanni Ferrero investiu na CTH no ano passado para financiar as participações da empresa e futuras aquisições, de acordo com Giannotta, ajudando a aumentar o seu capital em mais de 400 milhões de euros.

Giovanni, de 55 anos, é CEO do Grupo Ferrero e tem uma participação maioritária na empresa italiana com sede em Alba, avaliada em 23 mil milhões de dólares, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg. É o grosso da fortuna de 32,9 mil milhões da família Ferrero.

O Grupo Ferrero também concluiu um acordo de 1,3 mil milhões de dólares no ano passado para comprar as marcas de bolachas e snacks de frutas da Kellogg, agora gerida pela Ferrara, da CTH.

Investir em bolachas faz sentido, disse Duncan Fox, analista de produtos de consumo da Bloomberg Intelligence. "Se conseguir a inovação certa, terá uma distribuição muito maior se tiver exposição" tanto a bolachas como a chocolates.

 

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