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Grupo Estoril-Sol reduz perdas em 2013

Os prejuízos ascenderam a 889.120 euros no ano passado, contra 8,98 milhões em 2012. Esta melhoria reflecte essencialmente a optimização da estrutura de custos do grupo, em contraste com a queda de receitas de jogo verificada novamente em 2013.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 30 de Abril de 2014 às 22:50
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As políticas macroeconómicas de austeridade e de ajustamento financeiro, “às quais acresce os níveis elevados e desadequados face à conjuntura actual da fiscalidade específica da actividade de jogo nos Casinos Portugueses, condicionaram fortemente a actividade operacional do Grupo Estoril-Sol”, sublinha a Estoril-Sol SGPS - que não exerce directamente qualquer actividade económica – em comunicado à CMVM.

 

No entanto, apesar da envolvente macroeconómica adversa “que em muito afectou a actividade das principais subsidiárias da sociedade, a restruturação efectuada ainda durante o decurso do ano de 2012, tanto a nível interno como das principais subsidiárias, permitiu melhorar tanto os resultados operacionais como o resultado líquido do exercício”, acrescenta.

 

Apesar de o grupo ter sofrido uma queda das receitas de jogo na ordem dos 5,8%, e inversamente um aumento da carga fiscal que incide directamente sobre as mesmas e que em 2013 se cifrou em 53%, as medidas de reestruturação operacional implementadas ainda no decurso do ano anterior nas principais subsidiárias, nomeadamente, Estoril-Sol (III) e Varzim-Sol, permitiram melhorar significativamente os seus resultados operacionais e dotar o grupo de uma estrutura organizacional mais flexível e que se pensa capaz de enfrentar o futuro com algum grau de optimismo, sublinha o documento.

 

As receitas operacionais do grupo, líquidas de imposto especial de jogo, desceram para os 87 milhões de euros, uma queda de 11,1% que equivale a 11 milhões de euros.

 

Por outro lado, as medidas de reestruturação operacional implementadas permitiram uma redução nos custos operacionais de aproximadamente 18 milhões de euros correspondentes a menos 18,4% que no exercício transacto.

 

“As receitas de jogo em Portugal têm vindo a sofrer contracções sucessivas ao longo dos anos mais recentes, e em 2013 voltaram a cair aproximadamente 6%, somando perdas acumuladas de aproximadamente 29% nos últimos seis anos”, refere a empresa. Ainda assim, “o ano de 2013 apresentou um decréscimo de receitas inferior ao passado recente, sendo de perspectivar alguma estabilização nesta tendência, conforme indicam as projecções mais recentes, de quedas a rondar os 5% no primeiro trimestre de 2014”.

 

No ano passado, as receitas de jogo em Portugal ascenderam a aproximadamente 272 milhões de euros, tendo o Grupo Estoril-Sol mantido a sua quota de mercado (64%) e registado receitas brutas directas de jogo no montante aproximado de 174 milhões de euros, correspondentes a receitas líquidas de imposto de jogo no montante aproximado de 81 milhões de euros.

 

Recorde-se que o Grupo Estoril-Sol, através das suas subsidiárias, explora três dos quatro maiores casinos de Portugal, sendo responsável por 64% do volume de receitas e impostos pagos e gerados em Portugal pela actividade de jogo.

 

Em relação ao passivo bancário, este registou uma redução de 20 milhões de euros, “tendo dessa redução resultado uma diminuição dos encargos financeiros suportados pelo grupo”. Com efeito, o grupo suportou encargos financeiros no montante global 7,8 milhões de euros, um decréscimo de 10% face ao ano anterior.

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