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Governo realça ganhos de serem as autarquias a gerir Carris e STCP
O ministro do Ambiente defende que o transporte rodoviário tem de estar mais próximo de quem gere a via pública. Dentro de dois a três meses espera ter novidades sobre a partilha da gestão.
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, garantiu esta sexta-feira que "dentro de dois ou três meses haverá novidades sobre a estruturação do papel que as Autoridades Metropolitanas de Transportes (AMT) terão que ter e como a partilha de gestão do transporte rodoviário será feito com a autarquia ou autarquias".
À margem da cerimónia do 56º aniversário do Metro de Lisboa, Matos Fernandes explicou que "é muito evidente o ganho de serem as autarquias a gerir o transporte rodoviário", já que "quem gere a via pública é que pode tomar opções de longo prazo e de curto e médio prazo que melhorem a eficiência".
"É menos evidente quando se trata do metro", acrescentou o ministro, explicando que "transferir as duas empresas de metro para as autarquias não tem ganhos evidentes no padrão da mobilidade"
O responsável salientou, contudo, que "as autarquias terão sempre um papel central, porque serão elas que vão negociar as obrigações de serviço público, e isto independentemente de quem é o dono". "São sempre as AMT que dirão o que desejam e como se devem cumprir obrigações de serviço público".
"A questão da posse das empresas não é a questão mais relevante", afirmou Matos Fernandes, assinalando, no entanto, que esta não é uma questão fechada.