O novo presidente do Metro de Lisboa, Tiago Farias, disse esta sexta-feira, à margem da cerimónia que assinalou os 56 anos da empresas, que "não há nenhum plano" para estender a rede do metropolitano a longo prazo".

O responsável, que passou a 7 de Janeiro a liderar o Metro, a Carris, a Transtejo e Soflusa disse apenas que "estão a ser
equacionados quais são os caminhos possíveis, mas não há nenhum plano concreto".

Sobre o aumento da oferta, Tiago Farias afirmou que "há zonas em que faz sentido, outras que não", acrescentando, contudo, que esse reforço "tem de ser avaliado de forma integrada", já que "uma alteração de um modo de transporte que alimente o metro pode obrigar a alterações no metro e vice-versa".

Relativamente às obras de alargamento do cais da estação de Arroios, reclamada esta semana pela Câmara de Lisboa, Tiago Farias reconheceu ser a única sem capacidade para albergar seis carruagens, garantiu que está a ser equacionado mas sublinhou tratar-se de um projecto que "não será a curto prazo".

O presidente do Metro de Lisboa adiantou que na próxima semana estão marcadas reuniões com os decisores locais para encontrar uma solução para o problema.

Também relativamente à instalação de elevadores em estações como a da Baixa-Chiado, o responsável remeteu a decisão para mais tarde, designadamente para depois de reunir com a Câmara da capital.

Como sublinhou, é preciso "articular com quem tem a gestão do espaço público", já que "seria pouco prudente estar a tomar decisões sem avaliar o que se pretende".