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Governo nomeia Alberto Castro para presidente do banco do fomento

Alberto Castro será o presidente do conselho de administração da Instituição Financeira de Desenvolvimento e José Fernando Figueiredo será o CEO da instituição que terá como principal missão a concessão de crédito às PME com fundos europeus.

Negócios 23 de Dezembro de 2014 às 15:46
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O Governo anunciou esta terça-feira a equipa que constituirá o conselho de administração da Instituição Financeira de Desenvolvimento, conhecida por Banco do Fomento.

 

Para o cargo de "chairman" (presidente do conselho de administração) do Banco do Fomento o Governo escolheu Alberto Castro, professor na Universidade Católica do Porto.

 

José Fernando Figueiredo vice-presidente e presidente da comissão executiva, que será composta ainda por Ricardo Luz, Elísio Brandão e Maria João Nunes. O conselho de administração fica completo com os seguintes administradores não executivos: Richard Pelly, Eduardo Cardadeiro, Estela Barbot e Altina Gonzalez.

 

De acordo com um comunicado do Ministério das Finanças, com a nomeação dos órgãos sociais da IFD cessam as funções da sua Comissão Instaladora, que era constituída por Paulo Azevedo, Carla Chousal e Nuno Soares.

 

José Fernando Figueiredo tinha já o mês passado aceite o convite das Finanças para o cargo de CEO do Banco de Fomento, tem defendido que o futuro IFD deveria incluir a componente de garantias mútuas

 

No comunicado emitido esta terça-feira o Ministério das Finanças destaca que a missão do IFD passa por "colmatar insuficiências de mercado no financiamento das pequenas e médias empresas, designadamente, ao nível da capitalização e do financiamento de longo prazo da actividade produtiva, assumindo uma importante função anti-cíclica".

 

Além disso, o "IFD assume a gestão de instrumentos financeiros com recurso a financiamento de fundos europeus estruturais e de investimento e a gestão dos fundos resultantes do reembolso de incentivos reembolsáveis dos diferentes períodos de programação no âmbito dos fundos europeus".

 
Concessão de crédito às PME com fundos europeus

Sediada no Porto com capital de 100 milhões

A IFD vai ficar sediada no Porto e funcionará como uma instituição grossista - não terá balcões de retalho - para dar músculo a parte dos fundos do novo quadro comunitário de apoio para o financiamento das PME. Terá um capital inicial de 100 milhões de euros, que "poderá crescer em função das suas necessidades".

 

Gerir e canalizar os fundos europeus

Com luz verde do Banco de Portugal em Setembro, e da Comissão Europeia no final de Outubro passado, a IFD irá gerir e canalizar os fundos europeus estruturais e de investimento (FEEI) atribuídos a Portugal para o período de financiamento de 2014-2020, bem como os reembolsos dos programas financiados pelos FEEI. 

 

Dois anos de gestação, instaladores de fora

Foi há precisamente dois anos que o primeiro-ministro confirmou que o Governo tinha dado instruções à CGD para criar um "Banco de Fomento", cujo presidente da comissão instaladora recusou continuar a liderar o projecto no novo conselho de administração. Os seus colegas na comissão também se mostraram indisponíveis.

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