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Governo espanhol decide amanhã sobre Cantábrico

O Governo espanhol vai deliberar amanhã, em Conselho de Ministros, sobre a possibilidade de levantar a suspensão dos direitos de voto da EDP e da alemã EnBW no capital da Hidrocantábrico, disse hoje o primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar.

11 de Outubro de 2001 às 20:34
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O Governo espanhol vai deliberar amanhã, em Conselho de Ministros, sobre a possibilidade de levantar a suspensão dos direitos de voto da Electricidade de Portugal (EDP) e da alemã EnBW no capital da Hidrocantábrico, disse hoje o primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar.

Os direitos de voto das duas empresas encontram-se suspensos por serem companhias com capitais públicos, pelo que, segundo com a lei do país vizinho, não podem exercer os direitos de voto sobre posições superiores a 3% em eléctricas espanholas sem o acordo do Executivo.

A EDP [EDP] controla 19,2% da Hidrocantábrico, enquanto a EnBW, participada da Eléctricité de France (EDF), detém 59,6% do capital da quarta maior eléctrica espanhola, em parceria com a Ferroatlántica.

O levantamento da suspensão dos direitos de voto da EDP na eléctrica asturiana tem sido alvo de conversações entre o ministro da Economia português, Braga da Cruz, e o seu congénere espanhol, Rodrigo Rato.

Braga da Cruz manifestou-se esta semana «muito confiante» sobre uma decisão favorável à EDP por parte do Governo espanhol, enquanto Rodrigo Rato disse que confiava na possibilidade de chegar a acordo com o Executivo português nesta matéria, bem como noutras envolvendo o sistema eléctrico ibérico.

A EnBW também poderá receber o acordo do Governo espanhol, visando o exercício dos seus direitos de voto na Hidrocantábrico, depois da Comissão Europeia se ter pronunciado favoravelmente à entrada da EDF na eléctrica asturiana, tal como já o havia feito em relação à EDP.

A Comissão Europeia colocou, no entanto, algumas condições, nomeadamente relacionadas com o aumento da interconexão entre Espanha e França, no que diz respeito ao caso da eléctrica francesa.

O Governo espanhol opunha-se à entrada da EDF no mercado eléctrico do país vizinho porque o mercado francês não se encontra liberalizado, pelo que considerava não existir uma situação de livre concorrência.

As acções da EDP encerraram a ganhar 0,34% para os 2,93 euros (587 escudos).

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