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Galp considera condenação da CE “totalmente desproporcionada”

A Comissão Europeia multou hoje a Galp e mais quatro petrolíferas num total de 183,7 milhões de euros pela prática concertada de fixação de preços na venda de betume para asfalto no mercado espanhol. A petrolífera portuguesa considera a condenação "totalm

03 de Outubro de 2007 às 13:53
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A Comissão Europeia multou hoje a Galp e mais quatro petrolíferas num total de 183,7 milhões de euros pela prática concertada de fixação de preços na venda de betume para asfalto no mercado espanhol. A petrolífera portuguesa considera a condenação "totalmente desproporcionada" e afirma que vai interpor recurso.

A entidade reguladora da União Europeia, multou a Galp Energia e outras quatro petrolíferas, a Cepsa, Repsol e a Nynas, num total de 183,7 milhões de euros pela prática concertada de fixação de preços na venda de betume para asfalto no mercado espanhol. A companhia lusa vai pagar 8,7 milhões, segundo a Bloomberg.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVm), a Galp explica que as actividades do cartel consistiam na definição, entre as empresas nele participantes, das quotas de mercado que cada uma estaria autorizada a manter, e também num acordo sobre preços.

Este acordo, "impunha" unilateralmente à Galp Energia uma quota de 48.000 toneladas/ano, num mercado de aproximadamente 1,5 milhões de toneladas/ano, decisão essa que era comunicada posteriormente à sua adopção nas reuniões do cartel.

No entanto, a Galp Energia "nunca participou no cartel, e desde sempre manteve uma política comercial autónoma, que contribuiu positivamente para o desenvolvimento de condições de competitividade no mercado espanhol", afiança a petrolífera.

A Galp garante ainda que "nunca teve qualquer condenação por conduta anti-concorrencial e assume que o cumprimento das regras de defesa de concorrência é um imperativo da sua actuação nos vários mercados onde está presente".

Contudo, cautelarmente fez nas sua contas, já após ter sido notificada da acusação, provisões financeiras "adequadas" para fazer face a esta contingência, refere o comunicado

"Por tudo o que antecede, a Galp Energia considera a condenação totalmente desproporcionada e aguarda que o texto completo da decisão lhe seja transmitido para interpor o competente recurso junto do Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeia", conclui a petrolífera.

As acções da Galp subiam 2,16% para 11,34 euros.

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