Notícia
Fundador da Parmalat sentenciado a 10 anos de prisão
Calisto Tazi, o fundador da Parmalat, foi ontem condenado a 10 anos de prisão. O empresário, de 70 anos, foi acusado de crime de manipulação de mercado no processo que levou ao colapso da empresa, em Dezembro de 2003
19 de Dezembro de 2008 às 12:00
Calisto Tazi, o fundador da Parmalat, foi ontem condenado a 10 anos de prisão. O empresário, de 70 anos, foi acusado de crime de manipulação de mercado no processo que levou ao colapso da empresa, em Dezembro de 2003
Tanzi e mais 15 ex-responsáveis de topo da empresa foram indiciados, em Junho de 2005. As acusações ao presidente da Parmalat incluíam crimes de manipulação de mercado, obstrução ao regulador e prestação de informação falsa.
Nos últimos meses, foram já sentenciadas várias pessoas envolvidas no processo, entre as quais um ex-advogado de Tanzi e o ex-administrador financeiro da Parmalat, Fausto Tonna.
Devido à sua idade avançada, Tanzi poderá vir a cumprir esta sentença em regime de prisão domiciliária. Mas o fundador da Parmalat enfrenta ainda a Justiça de Parma, cidade onde está a sede da empresa, sob acusação de falência fraudulenta.
Este foi até hoje o maior escândalo empresarial em Itália, num total de 14 mil milhões de euros em dívida, um valor cerca de oito vezes mais elevado do que o buraco estimado inicialmente.
A crise na Parmalat começou a ser notória em Novembro de 2003, após o auditor da empresa, a Deloitte & Touche, ter questionado a veracidade das contas da empresa, levando a que as acções da empresa, cotada na bolsa de Milão, começassem a desvalorizar. Em um mês, sofreram uma queda superior a 50%.
A declaração de falência foi formalizada em vésperas do Natal desse ano, com a Parmalat a não conseguir documentar cerca de 9 mil milhões de euros de fundos registados na sua contabilidade, nem cumprir as suas obrigações financeiras, como o pagamento de empréstimos e obrigações. Mais de 100 mil investidores saíram lesados deste processo.
Tanzi e mais 15 ex-responsáveis de topo da empresa foram indiciados, em Junho de 2005. As acusações ao presidente da Parmalat incluíam crimes de manipulação de mercado, obstrução ao regulador e prestação de informação falsa.
Devido à sua idade avançada, Tanzi poderá vir a cumprir esta sentença em regime de prisão domiciliária. Mas o fundador da Parmalat enfrenta ainda a Justiça de Parma, cidade onde está a sede da empresa, sob acusação de falência fraudulenta.
Este foi até hoje o maior escândalo empresarial em Itália, num total de 14 mil milhões de euros em dívida, um valor cerca de oito vezes mais elevado do que o buraco estimado inicialmente.
A crise na Parmalat começou a ser notória em Novembro de 2003, após o auditor da empresa, a Deloitte & Touche, ter questionado a veracidade das contas da empresa, levando a que as acções da empresa, cotada na bolsa de Milão, começassem a desvalorizar. Em um mês, sofreram uma queda superior a 50%.
A declaração de falência foi formalizada em vésperas do Natal desse ano, com a Parmalat a não conseguir documentar cerca de 9 mil milhões de euros de fundos registados na sua contabilidade, nem cumprir as suas obrigações financeiras, como o pagamento de empréstimos e obrigações. Mais de 100 mil investidores saíram lesados deste processo.