A operadora de telecomunicações francesa revelou hoje que ganhou a "corrida" à privatização da incumbente queniana Telkom Kenya.

A proposta do consórcio controlado pela France Telecom foi a eleita pelo Governo do Quénia e agora os franceses vão desembolsar 270 milhões de euros por 51% da Telkom. O Quénia, aponte-se, é um dos mercados por onde a PT estava a estudar crescer em África.

João Pedro Baptista, presidente da PT Investimentos Internacionais, revelou em entrevista à Dow Jones no final de Setembro, que o grupo PT estava interessado em processos de privatização tanto no Senegal como no Quénia.

A France Telecom aliás, será apenas uma das "concorrentes" da PT na corrida à "mina" das telecomunicações africanas. A maioria das operadoras europeias já manifestou o forte desejo de entrar nos mercados africanos, pois estes estão agora em fase de crescimento acelerado.

A Vodafone, por exemplo, está também no mercado queniano, controlando 40% do operador móvel local, Safaricom. Os restantes 60% desta operadora estavam nas mãos da Telkom Kenya até ao desfecho da privatização, devendo voltar agora para as mãos do Governo, como consequência da entrada da FT na incumbente.