A Caja Extremadura, Cajastur e Caja Cantabria colocar um ponto final no processo de integração com a Caja del Mediterráneo (CAM) para formar o Banco Base.

Esta tarde, 150 membros da Assembleia-Geral da Caja Extremadura votaram contra a fusão e apenas dois a favor, enquanto na Cajastur os votos contra a fusão totalizaram 277, avança a edição online do "El País".

Na Assembleia-Geral da Caja Cantábria, 99 membros votaram contra a fusão e quatro abstiveram-se. Apenas a Assembleia-Geral da CAM votou a favor da criação do Banco Base.

Com os votos contra da Caja Extremadura, Cajastur e Caja Cantabria cai por terra o projecto de criar a terceira maior instituição do país, com 125 mil milhões de activos.

Banco de Espanha quer plano alternativo das cajas ainda hoje

O Banco de Espanha deu ordens para que as quatro caixas que não concretizaram a fusão, cujo prazo limite era segunda-feira, que apresentem um plano alternativo até quinta-feira à noite, revela o "Financial Times".

O governador do Banco de Espanha fez já um comunicado exigindo que "comuniquem imediatamente as estratégias que pensam seguir", revela o "Expansion".

Segundo o "FT", a gestão do Banco Base solicitou na terça-feira 2,78 mil milhões de euros adicionais ao Fundo para a Reestruturação Ordenada da Banca (Frob), quando o Banco de Espanha tinha calculado uma semana antes que as suas necessidades eram da ordem de 1,45 mil milhões de euros.

A Caja do Mediterrâneo é a mais exposta ao mercado imobiliário. A Cajastur, com base nas Astúrias, já integrou a Caja Castilla la Mancha e é referida como o parceiro mais sólido da do Banco Base.