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Fomento de Angola lucrou 21,28 milhões em 2002

O Banco de Fomento de Angola, do Banco BPI, que é líder da banca angolana em rentabilidade e em depósitos, inaugurou hoje ao final da tarde o seu edifício-sede em Luanda, numa operação que representou um investimento de 17,74 milhões de euros.

14 de Julho de 2003 às 19:42
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O Banco de Fomento de Angola, do BPI, que é líder da banca angolana em rentabilidade e em depósitos, inaugurou hoje ao final da tarde o seu edifício-sede em Luanda, numa operação que representou um investimento de 20 milhões de dólares (17,74 milhões de euros).

Banco de direito local angolano desde há um ano, o BFA apurou em 2002 lucros de 24 milhões de dólares (21,28 milhões de euros), mais 20% do que no ano anterior. Com um activo de 579 milhões de dólares (513,43 milhões de euros), que lhe dão uma quota de 26% do sector angolano, o banco é também líder em depósitos, com 449 milhões de dólares (398,16 milhões de euros).

No crédito, ocupa o terceiro posto do «ranking», com 100 milhões de dólares (88,68 milhões de euros), mas regista uma taxa de crédito vencido de apenas 1,65%.

Para 2003, Fernando Teles, administrador do BFA, prevê uma estabilização dos resultados. O crédito cresceu 25% nos primeiros seis meses e os depósitos cerca de 15%.

A estabilização dos resultados é justificada pelo administrador pelo aumento da concorrência no sector, com a entrada de novos bancos, como o Espírito Santo [BESNN], o Banco Sol e o Keve, estes dois últimos de investidores angolanos.

Entre os concorrentes já instalados, o maior em crédito é o estatal Banco de Poupança e Crédito (BPC) e o Banco Africano de Investimento (BAI), associado à petrolífera Sonangol, o terceiro em depósitos e em crédito.

Na conferência de imprensa que antecedeu a sessão solene, o presidente do Banco BPI [BPIN], Artur Santos Silva, garantiu que o BFA pretende «manter uma posição de liderança em Angola e aumentar a quota em depósitos de clientes».

O banco tem actualmente 24 balcões - 12 dos quais em Luanda - e deverá chegar aos 30 até ao final do ano, mantendo um ritmo de abertura de seis agências por ano até 2005.

Na sessão oficial de inauguração, o ministro das Finanças angolano enalteceu o contributo da banca portuguesa para a modernização do sistema financeiro, abrindo caminho a um mercado de capitais e a um processo de privatizações.

Artur Santos Silva sublinhou a intenção do banco contribuir «para o aprofundamento das relações económicas entre Portugal e Angola» e concluiu com uma afirmação de «confiança no progresso de Angola e dos angolanos».

As acções do Banco BPI fecharam nos 2,33 euros, a subir 1,75%.

Por Luísa Bessa, em Angola, a convite Banco BPI

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