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Finertec recua na compra de 41,43% da Construtora do Tâmega
A Finertec, depois de ter anunciado a compra de 41,43% do Tâmega, veio hoje anunciar que na altura de firmar os acordos desconhecia que a construtora era uma sociedade aberta, o que a obrigaria a lançar uma OPA. Agora, a antiga participada do grupo Mello
A Finertec, depois de ter anunciado a compra de 41,43% do Tâmega, veio hoje anunciar que na altura de firmar os acordos desconhecia que a construtora era uma sociedade aberta, o que a obrigaria a lançar uma OPA. Agora, a antiga participada do grupo Mello pondera revogar alguns dos acordos ou colocar à venda 8,1% da construtora.
O grupo Finertec, antiga participada do grupo Mello, anunciou na semana passada que tinha comprado 41,43% da Construtora do Tâmega, passando a controlar a gestão da empresa.
O Jornal de Negócios apurou que o valor pago pela aquisição terá sido entre os 25 e os 30 milhões de euros e faz parte da estratégia da Finertec para concorrer às grandes obras em Portugal, nomeadamente o novo aeroporto de Lisboa e o TGV.
Poucos dias volvidos, a Finertec vem emitir um comunicado à CMVM onde diz que desconhecia que a Construtora do Tâmega era uma sociedade aberta, tendo tomado conhecimento desta situação a 10 de Setembro, por intervenção do regulador do mercado de capitais.
Sendo uma sociedade aberta, e ultrapassando os 33,33% de capital, a Finertec teria então de avançar com uma oferta pública de aquisição (OPA) obrigatória, tal como manda o Código dos valores Mobiliários.
Esta operação não parece estar nos planos da Finertec que vem hoje anunciar que, para evitar ter de lançar uma OPA obrigatória, irá revogar alguns dos contractos firmados e que levaram à aquisição de 41,43% da Construtora do Tâmega.
Outra opção avançada pela empresa passa pela alienação a uma terceira entidade de 8,1% que detém na Construtora do Tâmega, reduzindo a sua posição a 33,33%, o limiar para o lançamento de uma OPA obrigatória.