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Fecho do comércio aos domingos e feriados levaria a perda de 18 mil empregos, diz APCC

A diretora-geral da APPC, Carla Pinto, falava na Assembleia da República, na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, no âmbito de uma audição sobre um projeto de lei relativo aos horários de funcionamento do comércio.

Alexandre Azevedo
20 de Fevereiro de 2025 às 16:26
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A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) afirmou esta quinta-feira que o encerramento dos estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados resultaria na perda de 18 mil postos de trabalho diretos.

A diretora-geral da APPC, Carla Pinto, falava na Assembleia da República, na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, no âmbito de uma audição sobre um projeto de lei relativo aos horários de funcionamento do comércio.

A dirigente referiu ainda que "38% das compras são feitas no horário pós-laboral" e que "16% das vendas dos lojistas são feitas aos domingos".

Carla Pinto, mencionou também que "os cinemas ainda não recuperaram do período da pandemia" e acrescentou que "o período pós-laboral representa 36% do negócio da indústria do cinema".

A questão do 'e-comerce' também foi abordada, nomeadamente os casos das chinesas Shein e da Temu, cujas "vendas [...] estão a destruir o comércio físico" e "a arruinar milhares de postos de trabalho na Europa", afirmou a diretora da APCC.

Na mesma sessão, o deputado do Partido Socialista (PS) Hugo Costa disse que "o PS não apoiará" o projeto de lei que visa o encerramento dos estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados, acrescentando que o partido é a "favor do funcionamento do mercado".

Presente também na comissão, o deputado do Partido Social Democrata (PSD) João Vale e Azevedo afirmou que "o PSD é forte defensor da liberdade económica" acrescentando que "qualquer alteração corre o risco de ser um tiro no pé da economia portuguesa".

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