Notícia
Falência da Arcandor coloca em perigo 43 mil postos de trabalho
A retalhista alemã Arcandor, dona da cadeia Karstadt e da agência de viagens Thomas Cook, entrou hoje em processo de falência, colocando em risco 42 mil postos de trabalho.
09 de Junho de 2009 às 16:23
A retalhista alemã Arcandor, dona da cadeia Karstadt e da agência de viagens Thomas Cook, entrou hoje em processo de falência, colocando em risco 42 mil postos de trabalho.
A empresa revelou esta tarde que iniciou o processo de insolvência no tribunal de Essen devido à "falta de liquidez". Entretanto, a chanceler alemã já comentou esta notícia afirmado que o colapso da Arcandor era "inevitável" depois dos investidores e dos bancos terem oferecido pouco para salvar a empresa.
Dois pedidos de ajuda foram ontem recusados pelo Governo de Angela Merkel. O Executivo exigia que a herdeira e filha dos fundadores da empresa, Madeleine Schickedanz, e o accionista Sal. Oppenheim aumentassem o financiamento à empresa.
"Os compromissos dos credores e dos donos não foram suficientes para ajudarmos a empresa. Isto é, assim, um passo inevitável", disse Merkel.
De acordo com a revista "Spiegel", o presidente-executivo da Arcandor, Karl-Gerhard Eick (na foto), disse ao Governo que preferia iniciar o processo de falência a pedir um novo empréstimo de emergência. A empresa precisava de 650 milhões de euros.
A chanceler referiu, no entanto, que ainda é possível uma fusão entre a Karstadt e a Metro. A Metro reiterou que está preparada para negociar com todas as partes sobre a formação de uma empresa, que inclua 60% das lojas da Karstadt.
A Arcandor surgiu em 1999 da fusão da Karstadt com o Grupo Quelle. A Karstadt foi criada em 1881.
Em 2004, a empresa esteve perto da insolvência mas foi salva pelo antigo CEO, Thomas Middelhoff, que assumiu o cargo em 2005. Middelhoff vendeu os negócios imobiliários da empresa para reduzir a dívida e comprou uma participação maioritária na Thomas Cook.
Em Março, Thomas Middelhoff foi substituído por Karl-Gerhard Eick. Na altura, as acções da empresa acumulavam um prejuízo anual de 80% e Madeleine Schickedanz tinha cedido o controlo da empresa ao banco privado Sal. Oppenheim.
No ano fiscal que terminou em Setembro passado, a empresa registou um prejuízo de 746 milhões de euros. No final do ano passado a dívida financeira atingiu os 1,39 mil milhões de euros.
Na sessão de hoje, as acções da empresa já caíram 53,77% para negociar nos 49 cêntimos, o nível mais baixo dos últimos 17 anos, e seguem agora a perder 50% para os 53 cêntimos.
A empresa revelou esta tarde que iniciou o processo de insolvência no tribunal de Essen devido à "falta de liquidez". Entretanto, a chanceler alemã já comentou esta notícia afirmado que o colapso da Arcandor era "inevitável" depois dos investidores e dos bancos terem oferecido pouco para salvar a empresa.
"Os compromissos dos credores e dos donos não foram suficientes para ajudarmos a empresa. Isto é, assim, um passo inevitável", disse Merkel.
De acordo com a revista "Spiegel", o presidente-executivo da Arcandor, Karl-Gerhard Eick (na foto), disse ao Governo que preferia iniciar o processo de falência a pedir um novo empréstimo de emergência. A empresa precisava de 650 milhões de euros.
A chanceler referiu, no entanto, que ainda é possível uma fusão entre a Karstadt e a Metro. A Metro reiterou que está preparada para negociar com todas as partes sobre a formação de uma empresa, que inclua 60% das lojas da Karstadt.
A Arcandor surgiu em 1999 da fusão da Karstadt com o Grupo Quelle. A Karstadt foi criada em 1881.
Em 2004, a empresa esteve perto da insolvência mas foi salva pelo antigo CEO, Thomas Middelhoff, que assumiu o cargo em 2005. Middelhoff vendeu os negócios imobiliários da empresa para reduzir a dívida e comprou uma participação maioritária na Thomas Cook.
Em Março, Thomas Middelhoff foi substituído por Karl-Gerhard Eick. Na altura, as acções da empresa acumulavam um prejuízo anual de 80% e Madeleine Schickedanz tinha cedido o controlo da empresa ao banco privado Sal. Oppenheim.
No ano fiscal que terminou em Setembro passado, a empresa registou um prejuízo de 746 milhões de euros. No final do ano passado a dívida financeira atingiu os 1,39 mil milhões de euros.
Na sessão de hoje, as acções da empresa já caíram 53,77% para negociar nos 49 cêntimos, o nível mais baixo dos últimos 17 anos, e seguem agora a perder 50% para os 53 cêntimos.