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Exportação de mercadorias por Leixões bate recorde em plena pandemia

O novo máximo na expedição de produtos através da infraestrutura portuária mais utilizada pelas exportadoras nortenhas evitou uma quebra mais profunda na movimentação total de cargas, que ascendeu a 5,6% até junho.

João Ferrand
27 de Julho de 2020 às 10:21
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O Porto de Leixões movimentou 2,7 milhões de toneladas de mercadoria com destino aos mercados internacionais durante o primeiro semestre do ano, o que representa um novo máximo histórico para esta infraestrutura que serve as empresas exportadoras do norte do país.

Este registo, que superou em 4,2% o que tinha sido verificado entre janeiro e junho do ano passado, acontece num período marcado pelo surgimento e pelo alastrar da situação de pandemia à escala planetária. Entre os tipos de carga mais exportada estiveram produtos refinados, ferro e aço, papel e cartão, e pedra.

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), mostra-se "muito [satisfeita] por perceber que, apesar da conjuntura atual, inevitavelmente marcada pela paralisação gerada pela covid-19 e pelo consequente abrandamento da indústria e comércio mundial, a economia regional continuou a servir-se [desta] infraestrutura portuária para manter o dinamismo possível".

 

Apesar da conjuntura atual, a economia regional continuou a servir-se da nossa infraestrutura portuária para manter o dinamismo possível. Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL)

A referência ao "dinamismo possível" por parte da APDL, que passou a ser liderada pelo socialista Nuno Araújo, ex-chefe de gabinete do ministro Pedro Nuno Santos, explica-se pelo decréscimo de 5,6% na movimentação total de carga no Porto de Leixões durante os primeiros seis meses do ano, incluindo as importações.

"A principal quebra verificou-se nos granéis líquidos, com menos 15,8% devido à paragem parcial da refinaria da Galp. A carga roll-on/roll-off, que embarca e desembarca sobre de rodas, reduziu 7%; os granéis sólidos reduziram-se 1,3%; e a carga fracionada registou um decréscimo de 4,4%", resume a APDL num comunicado enviado às redações esta segunda-feira, 27 de julho.

Os dados mais recentes relativos à atividade portuária em Portugal Continental – inclui também as infraestruturas de Sines, Setúbal, Lisboa e Aveiro, além das de menor dimensão em Faro, Figueira da Foz e Viana do Castelo – dizem respeito apenas aos primeiros cinco meses do ano. Até maio, os portos do continente movimentaram 34,2 milhões de toneladas de carga, uma redução de 9,3% face ao período homólogo.

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