Notícia
Exportação de mercadorias por Leixões bate recorde em plena pandemia
O novo máximo na expedição de produtos através da infraestrutura portuária mais utilizada pelas exportadoras nortenhas evitou uma quebra mais profunda na movimentação total de cargas, que ascendeu a 5,6% até junho.
O Porto de Leixões movimentou 2,7 milhões de toneladas de mercadoria com destino aos mercados internacionais durante o primeiro semestre do ano, o que representa um novo máximo histórico para esta infraestrutura que serve as empresas exportadoras do norte do país.
Este registo, que superou em 4,2% o que tinha sido verificado entre janeiro e junho do ano passado, acontece num período marcado pelo surgimento e pelo alastrar da situação de pandemia à escala planetária. Entre os tipos de carga mais exportada estiveram produtos refinados, ferro e aço, papel e cartão, e pedra.
A referência ao "dinamismo possível" por parte da APDL, que passou a ser liderada pelo socialista Nuno Araújo, ex-chefe de gabinete do ministro Pedro Nuno Santos, explica-se pelo decréscimo de 5,6% na movimentação total de carga no Porto de Leixões durante os primeiros seis meses do ano, incluindo as importações.
Os dados mais recentes relativos à atividade portuária em Portugal Continental – inclui também as infraestruturas de Sines, Setúbal, Lisboa e Aveiro, além das de menor dimensão em Faro, Figueira da Foz e Viana do Castelo – dizem respeito apenas aos primeiros cinco meses do ano. Até maio, os portos do continente movimentaram 34,2 milhões de toneladas de carga, uma redução de 9,3% face ao período homólogo.