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Ex-administrador da EPUL ainda não devolveu prémio
O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fontão de Carvalho, admitiu hoje que um ex-administrador da EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa ainda não devolveu o prémio de 12.400 euros recebido pelos resultados de 2004 e 2005 da empr
O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fontão de Carvalho, admitiu hoje que um ex-administrador da EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa ainda não devolveu o prémio de 12.400 euros recebido pelos resultados de 2004 e 2005 da empresa.
"Dos quatro administradores que receberam os prémios, três já fizeram a devolução", avançou Fontão de Carvalho em conferência de imprensa, citado pela Lusa, explicando que o que falta devolver já não é administrador da EPUL, mas que a autarquia vai pugnar para que essa devolução seja concretizada.
Ao que tudo indica, o administrador em causa será Eduarda Napoleão, que presidia a EPUL até Fevereiro deste ano, quando abandonou a empresa pública, sendo substituída por João Pereira Teixeira.
Fonte próxima da EPUL explicou ao Jornal de Negócios Online que os prémios, no valor de 12.400 euros por administrador, equivaliam a três salários, tendo sido aplicados como forma de compensar perdas de regalias e na condição da obtenção de resultados positivos nas participadas. A mesma fonte esclarece que foram as participadas Imohifen e GF (controladas a 100% pela EPUL) que pagaram os prémios e não a EPUL directamente.
A administração da EPUL conta com cinco elementos, sendo que quatro estão também nas administrações das empresas participadas. Desses quatro, três mantêm-se tal como nos anteriores mandatos. Eduarda Napoleão saiu no início do ano.
Em 2005 a EPUL obteve resultado líquido de 850 mil euros, abaixo dos 4,8 milhões de euros de 2004, tendo o passivo bancário da empresa recuado de 101 milhões de euros para 82 milhões de euros e as vendas caído de 73 milhões de euros para 56 milhões de euros.