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Estúdio na Malásia quer ser uma nova Hollywood
Os primeiros projectos já começaram a chegar, mas o CEO da Pinewood Iskandar Malaysia Studios garante que é preciso mais. Em entrevista à BBC, Mike Lake revelou alguns detalhes deste novo desafio.
Mike Lake assumiu a liderança do projecto desde o primeiro minuto. Com uma carreira de quatro décadas na indústria cinematográfica, o perito australiano viu as obras arrancar no final de 2010. A meta era transformar uma zona de matagal num estúdio capaz de produzir filmes e programas de televisão a uma escala mundial.
A poucos meses do fim das obras, o CEO dos Pinewood Iskandar Malaysia Studios revelou à BBC que o objectivo inicial está praticamente alcançado. No mais recente estúdio da Malásia, está tudo a postos para começar a rodar os primeiros projectos.
Mas não basta. É preciso “trabalhar nos cenários e viajar à volta do mundo para conquistar novos negócios”, informa Mike Lake. Os primeiros interessados começaram a chegar. A série épica “Marco Polo” da The Weinstein Company é um dos projectos já confirmados.
Depois de vários anos focada na produção nacional, Lake defende que é agora altura da Malásia olhar para o mercado internacional. Para impulsionar o estúdio que projetou, o responsável quer assegurar um trabalho constante de “contratação e gestão de equipas que apoiam os cineastas”.
Os Pinewood Iskandar Malaysia Studios apresentam uma área de 9.300 metros quadrados de estúdios para filmes e outros 2.200 para televisão. A eles se juntam escritórios, oficinas e instalações de pós-produção.
O investimento orçado em 120 milhões de dólares (87 milhões de euros) resulta de uma parceria directa entre a britânica Pinewood Studio Group e uma ‘holding’ de investimento da responsabilidade do governo da Malásia.