Notícia
Estivadores do SEAL em Lisboa aprovam pré-aviso de greve para empresas do grupo Yilport
Os estivadores de Lisboa associados ao SEAL aprovaram esta segunda-feira, em plenário, um pré-aviso de greve para as empresas do grupo Yilport, exigindo respeito pela contratação coletiva, sendo que as formas de luta serão "formalmente declaradas" na sexta-feira.
11 de Novembro de 2019 às 18:59
"O plenário de Lisboa aprovou, à semelhança do plenário de Setúbal, e por unanimidade, emitir um pré-aviso de greve direcionado apenas às empresas do grupo Yilport, tendo o mesmo eficácia sempre que as empresas utilizem trabalhadores contratados fora das convenções coletivas e acordos a que estão vinculadas", indicou, em comunicado, o Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL).
De acordo com o sindicato, tendo em conta a semelhança das violações laborais detetadas nas empresas detidas por este grupo nos portos de Lisboa e de Setúbal, as formas de luta só serão "formalmente declaradas" após a reunião da comissão paritária de Setúbal, agendada para sexta-feira.
Na base do protesto está a recusa de que os estivadores destes portos, independentemente do seu vínculo contratual, sejam substituídos por trabalhadores externos, "violando os acordos assinados e os contratos coletivos em vigor".
Em Lisboa, a Porlis, detida maioritariamente pelo grupo turco Yilport, "contratou um trabalhador estranho ao efetivo que foi cedido e colocado na passada quarta-feira na escala de trabalho da Liscont", exemplificou o sindicato.
Segundo esta estrutura, dez dias antes, a Operestiva, também detida, maioritariamente pelo grupo Yilport, contratou um trabalhador estranho ao efetivo do porto de Setúbal, que foi colocado na escala de trabalho da Sadoport.
"Este paralelismo de estratégias ilegais e provocatórias por parte da Yilport comprova o objetivo último deste grupo turco de criar condições para descartar os atuais efetivos de estivadores dos portos nacionais e substituí-los a seu bel-prazer por outros trabalhadores", sublinhou.
Os estivadores de Lisboa e de Setúbal afirmam-se assim "unidos" para exigir o cumprimentos dos acordos e dos contratos coletivos, alertando para que nenhum empregador "se pode furtar a respeitar" esta obrigação.
"A paz nos portos tem que ser um património de toda a comunidade portuária, pelo que os estivadores só a poderão manter se a Yilport abandonar, definitivamente, os sucessivos atos provocatórios de guerra", vincou.
Na terça-feira, o sindicato dos estivadores já tinha pedido, por carta, à administração do grupo respeito pelo contrato coletivo do setor, apelando à não contratação de trabalhadores externos, sob pena de pôr em causa a paz social.
Para o sindicato, este grupo empresarial está a violar o Acordo para a Operacionalidade do Porto de Lisboa de 2016 ao contratar trabalhadores para os seus quadros fora do contingente que assegura atualmente o trabalho portuário.
O mesmo motivo levou os estivadores do Porto de Setúbal a aprovar, no final de outubro, em plenário, um pré-aviso de greve que irá afetar apenas a empresa Sadoport, também do grupo Yilport.
De acordo com o sindicato, tendo em conta a semelhança das violações laborais detetadas nas empresas detidas por este grupo nos portos de Lisboa e de Setúbal, as formas de luta só serão "formalmente declaradas" após a reunião da comissão paritária de Setúbal, agendada para sexta-feira.
Em Lisboa, a Porlis, detida maioritariamente pelo grupo turco Yilport, "contratou um trabalhador estranho ao efetivo que foi cedido e colocado na passada quarta-feira na escala de trabalho da Liscont", exemplificou o sindicato.
Segundo esta estrutura, dez dias antes, a Operestiva, também detida, maioritariamente pelo grupo Yilport, contratou um trabalhador estranho ao efetivo do porto de Setúbal, que foi colocado na escala de trabalho da Sadoport.
"Este paralelismo de estratégias ilegais e provocatórias por parte da Yilport comprova o objetivo último deste grupo turco de criar condições para descartar os atuais efetivos de estivadores dos portos nacionais e substituí-los a seu bel-prazer por outros trabalhadores", sublinhou.
Os estivadores de Lisboa e de Setúbal afirmam-se assim "unidos" para exigir o cumprimentos dos acordos e dos contratos coletivos, alertando para que nenhum empregador "se pode furtar a respeitar" esta obrigação.
"A paz nos portos tem que ser um património de toda a comunidade portuária, pelo que os estivadores só a poderão manter se a Yilport abandonar, definitivamente, os sucessivos atos provocatórios de guerra", vincou.
Na terça-feira, o sindicato dos estivadores já tinha pedido, por carta, à administração do grupo respeito pelo contrato coletivo do setor, apelando à não contratação de trabalhadores externos, sob pena de pôr em causa a paz social.
Para o sindicato, este grupo empresarial está a violar o Acordo para a Operacionalidade do Porto de Lisboa de 2016 ao contratar trabalhadores para os seus quadros fora do contingente que assegura atualmente o trabalho portuário.
O mesmo motivo levou os estivadores do Porto de Setúbal a aprovar, no final de outubro, em plenário, um pré-aviso de greve que irá afetar apenas a empresa Sadoport, também do grupo Yilport.