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Estado recebe 750 milhões do BEI para apoiar o Portugal 2020
O Ministério das Finanças assinou o contrato para a primeira parcela do empréstimo-quadro junto do BEI, no valor de 750 milhões de euros, para apoiar áreas como a inovação e investigação, o desenvolvimento empresarial e a saúde.
O ministério das Finanças português e o Banco Europeu de Investimento (BEI) assinaram esta segunda-feira, 1 de Agosto, o contrato relativo à primeira parcela do empréstimo-quadro do Estado junto do BEI.
Este contrato, no valor de 750 milhões de euros, destina-se ao financiamento da contrapartida nacional de operações aprovadas no âmbito dos Programas Operacionais do Portugal 2020.
"O investimento agora acordado entre Portugal e o BEI apoiará a concretização dos projectos a financiar pelos Fundos Estruturais da União Europeia até 2020. Este instrumento irá contribuir para uma rápida, eficiente e integral utilização em Portugal dos fundos europeus", esclarece o Ministério das Finanças, em comunicado.
Este investimento deverá concentrar-se nas áreas da inovação e investigação, educação, desenvolvimento empresarial, saúde, eficiência energética e energias renováveis, melhoria de abastecimento de água e reabilitação urbana.
"Permitirá, assim, fomentar a competitividade e a internacionalização da economia portuguesa e, simultaneamente, promover a geração de emprego, a valorização dos recursos humanos, a inclusão social e a coesão territorial", concretiza o ministério das Finanças.
O ministro Mário Centeno, citado no comunicado, salientou que "ao apoiar o financiamento da contrapartida nacional dos Programas Operacionais do Portugal 2020, o presente empréstimo do BEI dará certamente um importante contributo para aumentar o investimento, sobretudo por parte do nosso tecido empresarial".
Já o vice-presidente do BEI, Román Escolano, destacou que "este investimento demonstra o compromisso do BEI em apoiar a consolidação da economia portuguesa, depois da recente crise, e o seu regresso a uma trajectória de crescimento, através do apoio ao emprego, à inovação e às PME".