Notícia
Estado "ameaça" com tecto salarial em cotadas como EDP, PT e Zon
As empresas cotadas nas quais o Estado tem uma participação accionista estão incomodadas com uma circular que a Parpública lhes endereçou, com orientações salariais que a "holding" estatal quer ver aprovadas nas assembleias-gerais (AG) que se aproximam.
11 de Março de 2010 às 00:01
As empresas cotadas nas quais o Estado tem uma participação accionista estão incomodadas com uma circular que a Parpública lhes endereçou, com orientações salariais que a "holding" estatal quer ver aprovadas nas assembleias-gerais (AG) que se aproximam.
Em causa está um conjunto de recomendações - muitas das quais emanam do novo regulamento do governo das sociedades da CMVM - mas também a imposição de um tecto máximo às remunerações variáveis dos órgãos executivos.
Segundo a Parpública, a componente variável anual paga aos executivos não deve exceder o equivalente a quatro salários fixos (seis salários em casos excepcionais). O que, na prática, se traduz em variáveis inferiores a 50% das parcelas fixas.
Em causa está um conjunto de recomendações - muitas das quais emanam do novo regulamento do governo das sociedades da CMVM - mas também a imposição de um tecto máximo às remunerações variáveis dos órgãos executivos.