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Estado adia nomeação da administração da Cimpor para 29 de Junho (actualização2)

O Estado português pediu hoje na assembleia geral da Cimpor, o adiamento da eleição da nova administração para o triénio 2001-2004, para 29 de Junho, depois de concluída a última fase de privatização da cimenteira. A proposta foi aceite pelos accionistas.

27 de Abril de 2001 às 14:14
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(actualiza com mais detalhes)

O Estado português pediu hoje na assembleia geral da Cimpor, o adiamento da eleição da nova administração para o triénio 2001-2004, para 29 de Junho, depois de concluída a última fase de privatização da cimenteira. A proposta foi aceite pelos accionistas.

No ponto 9 da ordem de trabalhos da AG da Cimpor, realizada hoje, visava proceder à eleição dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal para o triénio 2001-2004, disse Sousa Gomes aos jornalistas, à saída da AG, afirmando que foi marcada uma nova AG para 29 de Junho para decidir sobre esta matéria.

O ponto 8, que pretendia deliberar sobre a emissão de obrigações de até 750 milhões de euros (150 milhões de contos), foi aprovado, bem como os restantes pontos da AG, exceptuando o 10.

O CA da Cimpor, liderado por Sousa Gomes, é composto por oito membros, cinco dos quais executivos.

A proposta do Estado visa que a nova composição da administração da cimenteira nacional seja eleita depois de conhecida a nova composição accionista da empresa, que ficará definida depois da última fase de reprivatização da Cimpor, agendada para o final deste semestre.

Segundo revelou um accionista à saída da AG, não seria lógico aprovar um novo conselho de administração (CA) por um período de quatro anos, e no final da privatização da Cimpor com uma nova composição accionista ter que se indemnizar os anteriormente eleitos dos salários a auferir no período para que foram eleitos.

Além destes pontos, a AG aprovou também o direito de exercer opções de compra por parte dos colaboradores adquiridas em 1999 e 2000. A partir de hoje, o grupo de colaboradores que adquiriu «stock options» atribuídas em Dezembro de 1999 e Maio de 2000, poderão exercer essas opções até final do ano. Na primeira «tranche» foram atribuídas 392.520 acções da Cimpor, enquanto para na segunda «tranche» foram atribuídas 401.970 acções da cimenteira nacional.

O relatório e contas foi aprovado por unanimidade dos votos.

Accionistas de referência da Cimpor continuam a analisar caderno de encargos; sem decisão

Os accionistas de referência da Cimpor manifestaram hoje à porta da AG da Cimpor que continuam a analisar o caderno de encargos da privatização da cimenteira nacional, pelo que ainda não decidiram sobre a sua participação no concurso público.

Benoit Koch, administrador da Holderbank, afirmou à saída da AG que antes da decisão de participar no concurso público da Cimpor, a cimenteira suíça pretende analisar o caderno de encargos numa perspectiva «global».

Os representantes do Banco Comercial Português (BCP), da Teixeira Duarte, da Secilpar e da Lafarge afirmaram que também ainda não decidiram sobre a participação no concurso da Cimpor.

O Estado português vai alienar os 10,049% que ainda detém na Cimpor, através de um concurso público.

A Cimpor perdia 5,72% para os 26,87 euros (5.386 escudos).

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