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Estado angolano quer vender participações na Caixa Angola, BAI e Mota-Engil até junho de 2022
O Estado angolano quer concluir a venda das suas participações no banco Caixa Angola, no BAI e na Mota-Engil Angola até ao final do primeiro semestre de 2022, disse hoje o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro.
01 de Setembro de 2021 às 20:04
Em declarações aos jornalistas após uma reunião da Comissão Nacional Interministerial responsável pela implementação do Programa de Privatizações (CNI-PROPRIV), Ottoniel dos Santos disse que foram aprovadas recomendações "no sentido de fazer com que estes ativos possam ser alienados até ao final do primeiro semestre de 2022".
A reunião foi liderada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, tendo sido avaliados os vários processos incluídos no Programa de Privatizações (PROPRIV).
Ottoniel dos Santos adiantou ainda que o processo de venda das 16 unidades industriais levadas a concurso vai ser fechado este ano, sem detalhar quantas propostas foram já recebidas.
As 16 unidades industriais a privatizar nesta fase são AngolaCabos (Indústria de Cabos de Fibra Ótica), Angtor (Indústria de Torneiras), Infer (Indústria de Puxadores, Dobradiças, Fechaduras e Cilindros), Indugalv (Cromagem, Niquelagem e Zincagem), Bombagua (Bombas de Água para a Irrigação), Induplastic (Indústria de Produtos Plásticos Sanitários/Domésticos).
A Indumassas (Indústria de Massas Alimentares), Ninhoflex (Indústria de Colchões de Espuma, de Molas e Travesseiros), Indupame (Indústria de Naves Industriais em Estrutura Metálica), BTMT (Indústria de Quadros Elétricos), Betonar (Indústria de Pré-Fabricados, Pré-Esforçados e Artefactos de Betão), Inducabos (Indústria de Cabos Elétricos de Baixa e Média Tensão) serão igualmente privatizadas.
Constam ainda da lista das unidades industriais da ZEE a serem privatizadas, as empresas MateEletrica (Indústria de Interruptores, Tomadas, Caixa de Derivação e de Aparelhagem), Indulouças (Indústria de Sanita Convencional), Indutubos (Indústria de Tubos e Acessórios) e a Fundinar (Fundição de Ligas Metálicas).
Do total de 138 ativos inscritos no PROPRIV foram vendidos até agora 41, incluindo seis empresas de referência, estando em fase de conclusão outros 27 processos, segundo dados do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).