Notícia
Mota-Engil com lucros de 8 milhões. Carteira de encomendas atinge 7,4 mil milhões
O volume de negócios do grupo somou 1.138 milhões, com Portugal a crescer 8%, superando México e Angola ao fim de muitos anos como o seu principal mercado de engenharia e construção
A Mota-Engil registou no primeiro semestre deste ano lucros de 8 milhões de euros, valor ao nível do mesmo período de 2019, que comparam com prejuízos de 5 milhões em junho de 2020.
Em comunicado, o grupo liderado por Gonçalo Moura Martins revela que a carteira de encomendas voltou a bater recordes, terminando a primeira metade deste ano nos 7.394 mil milhões de euros, um aumento de 22% face a dezembro.
O volume de negócios da construtora somou até junho 1.138 milhões de euros, um recuo de apenas 2% face ao período homólogo do ano passado, tendo o EBITDA atingido os 181 milhões, mais 25% em termos homólogos. A margem fixou-se nos 16%.
Para o volume de negócios, a Europa contribuiu com 455 milhões de euros, aos níveis do ano passado, tendo África recuado 16% para 325 milhões e a América Latina crescido 10% para 336 milhões de euros.
Por região o grupo destaca o crescimento de 8% do volume de negócios em Portugal no primeiro semestre, que foi o "maior mercado de Engenharia e Construção no grupo ao fim de muitos anos, ultrapassando o México e Angola", refere.
Na apresentação dos resultados semestrais, a Mota-Engil salienta que "num período em que se verificou uma retoma gradual, embora a ritmos distintos entre mercados, dos níveis de produção, e em função da qualidade da carteira angariada nos últimos semestres, o grupo focou os seus esforços no desenvolvimento de operações com maior rentabilidade e geração de caixa".
Desta forma, diz que foi possível neste semestre dar continuidade ao crescimento da carteira de encomendas, "que suportará o crescimento dos próximos anos, e de forma expressiva em África, mercado historicamente com a maior rentabilidade operacional.
No comunicado destaca ainda a resiliência global no volume de negócios, "com a América Latina a dar sinais de retoma depois de ter sido a região que mais sofreu com a pandemia em 2020".
Realça também o crescimento de 25% no EBITDA com a margem de 16%, "permitindo mais do que duplicar o resultado operacional (EBIT) face ao período homologo", para 68 milhões de euros.
O cash flow operacional registou um acréscimo de 31% para 165 milhões, o que o grupo diz ser o "maior valor nos últimos 4 anos num primeiro semestre".
A dívida líquida era no final de juho de 1.141 milhões (menos 102 milhões face a dezembro), tendo o rácio de dívida líquida / EBITDA melhorado para 2,7x.
Em termos de investimento, o valor manteve-se em linha com o projetado no início deste ano, com um Capex de 98 milhões de euros, dos quais 70% relacionados com contratos de médio e longo prazo, com destaque para a mineração em África, ferrovia no México e ambiente em Portugal. O grupo prevê até ao final do ano atingir um investimento acima de 200 milhões de euros
No documento, a Mota-Engil, que vai no quarto trimestre deste ano apresentar o novo plano estratégico para 2022-2026, destaca ainda o "marco" na sua história" com a entrada no seu capital da China Communications Construction Company (CCCC).
Em termos de perspetivas para o final do ano, o grupo afirma a expetativa que o volume de negócios em 2021 aumente um dígito, a margem EBITDA fique em linha com os níveis históricos e "como uma das "best in class" da indústria" e a carteira supere os 7 mil milhões de euros.
Em comunicado, o grupo liderado por Gonçalo Moura Martins revela que a carteira de encomendas voltou a bater recordes, terminando a primeira metade deste ano nos 7.394 mil milhões de euros, um aumento de 22% face a dezembro.
Para o volume de negócios, a Europa contribuiu com 455 milhões de euros, aos níveis do ano passado, tendo África recuado 16% para 325 milhões e a América Latina crescido 10% para 336 milhões de euros.
Por região o grupo destaca o crescimento de 8% do volume de negócios em Portugal no primeiro semestre, que foi o "maior mercado de Engenharia e Construção no grupo ao fim de muitos anos, ultrapassando o México e Angola", refere.
Na apresentação dos resultados semestrais, a Mota-Engil salienta que "num período em que se verificou uma retoma gradual, embora a ritmos distintos entre mercados, dos níveis de produção, e em função da qualidade da carteira angariada nos últimos semestres, o grupo focou os seus esforços no desenvolvimento de operações com maior rentabilidade e geração de caixa".
Desta forma, diz que foi possível neste semestre dar continuidade ao crescimento da carteira de encomendas, "que suportará o crescimento dos próximos anos, e de forma expressiva em África, mercado historicamente com a maior rentabilidade operacional.
No comunicado destaca ainda a resiliência global no volume de negócios, "com a América Latina a dar sinais de retoma depois de ter sido a região que mais sofreu com a pandemia em 2020".
Realça também o crescimento de 25% no EBITDA com a margem de 16%, "permitindo mais do que duplicar o resultado operacional (EBIT) face ao período homologo", para 68 milhões de euros.
O cash flow operacional registou um acréscimo de 31% para 165 milhões, o que o grupo diz ser o "maior valor nos últimos 4 anos num primeiro semestre".
A dívida líquida era no final de juho de 1.141 milhões (menos 102 milhões face a dezembro), tendo o rácio de dívida líquida / EBITDA melhorado para 2,7x.
Em termos de investimento, o valor manteve-se em linha com o projetado no início deste ano, com um Capex de 98 milhões de euros, dos quais 70% relacionados com contratos de médio e longo prazo, com destaque para a mineração em África, ferrovia no México e ambiente em Portugal. O grupo prevê até ao final do ano atingir um investimento acima de 200 milhões de euros
No documento, a Mota-Engil, que vai no quarto trimestre deste ano apresentar o novo plano estratégico para 2022-2026, destaca ainda o "marco" na sua história" com a entrada no seu capital da China Communications Construction Company (CCCC).
Em termos de perspetivas para o final do ano, o grupo afirma a expetativa que o volume de negócios em 2021 aumente um dígito, a margem EBITDA fique em linha com os níveis históricos e "como uma das "best in class" da indústria" e a carteira supere os 7 mil milhões de euros.