A Galp Energia pediu à Direcção Geral de Geologia e Energia, a agência portuguesa para prolongar a licença para construir a central eléctrica de ciclo combinado a gás natural de Sines, avança hoje o “Diário Económico”. Para os analistas do Espírito Santo Research consideram que a eléctrica não tem pressa para entrar no mercado ibérico de electricidade, devido aos actuais preços baixos e à fraca procura.

A legislação existente diz que se a empresa não construir a fábrica no devido tempo, a licença volta ao mercado e outras empresas podem licitá-la. Esperava-se que a central de ciclo combinado começasse em 2007 mas vários atrasos, primeiro relacionados com o ambiente e mais tarde relacionados com a compra de equipamento.

Segundo os analistas do Espírito Santo Research (ESR), esta notícia tem impacto “neutral”. Os especialistas consideram que a Galp Energia “não tem pressa de entrar no mercado ibérico de geração de electricidade”, devido aos actuais preços fracos e à baixa procura.

Os analistas do ESR esperam que se as actuais condições de mercado continuarem em 2010, a Galp Energia, comece a construir a central de ciclo combinado tão tarde quanto possível.

Também os analistas do BPI consideram esta notícia “neutral”, dizendo que o “impacto da notícia deve ser limitado, assumindo que a licença se mantém”. O banco de investimento refere o facto de a Galp ter redefinido a sua estratégia de financiamento da central de ciclo combinado, sem ter anunciado parceiros.