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Empresas apontam sistema judicial e fiscalidade como principais desafios para investir em Portugal

A justiça "lenta" e o sistema fiscal são as componentes apontadas por algumas empresas, durante o 6º Congresso Nacional dos Economistas, como os principais desafios e áreas a melhorar para Portugal poder atrair mais investimento internacional. Já a qualificação dos recursos humanos e a mão-de-obra competitiva são apontadas como algumas das vantagens.

Bruno Simão/Negócios
08 de Julho de 2015 às 18:46
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O sistema judicial "lento" é um dos principais desafios com que as empresas estrangeiras se deparam quando investem em Portugal, disseram alguns empresários durante o 6º Congresso Nacional dos Economistas que está a decorrer esta quarta-feira.

 

Para Jorg Heinermann, CEO da Mercedes-Benz Portugal, "o sistema judicial, na resolução de conflitos, poderia ser mais rápido". Há processos que "em Portugal demoram 3 ou 4 anos, enquanto na Alemanha demorariam 3 semanas", exemplificou.

 

Uma opinião partilhada por João Zúquete da Silva, actual chief corporate officer da PT Portugal, detida pela francesa Altice, que destacou ainda a "imprevisibilidade fiscal" como uma das desvantagens do investimento estrangeiro em Portugal.

 

Já Miguel Frasquilho, presidente da AICEP, relembrou que "há década e meia que me bato por esta questão. Mas felizmente a reforma do IRC está em curso e a seguir tem de ser a do IRS", adiantou.

 

Apesar destes desafios, durante o debate foram mais as vantagens apontadas para investir em Portugal do que as desvantagens.

 

A qualificação dos recursos humanos, o forte desenvolvimento tecnológico, a localização e o custo de mão-de-obra competitivo em relação à Europa Central foram alguns dos pontos elencados pelos empresários.

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