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Embraer com carteira de encomendas quase lotada até 2017

A construtora brasileira de aviões Embraer tem a produção preenchida para 2016 e mais de 85% da capacidade da linha vendida para 2017, disse ao jornal Valor Económico, o presidente da Embraer Aviação Comercial.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 10 de Fevereiro de 2016 às 17:45
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A empresa de aeronáutica brasileira, que tem uma fábrica em Évora, tem a carteira de encomendas quase preenchida até final do ano que vem. Um ano antes de iniciar as entregas dos jactos da nova famílias de equipamentos. O primeiro jacto da segunda geração de aviões comerciais da empresa será apresentado no dia 25 de Fevereiro, noticia o jornal brasileiro Valor Económico.

 

Desde o seu lançamento, em Junho de 2013, que novos E-Jets E2 alcançaram uma carteira de pedidos firmes e 353 direitos e opções de compra.

 

O presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo César Silva, refere que as entregas da aviação comercial deverão ser ainda melhores que no ano passado. Segundo a mesma publicação, a fabricante brasileira terminou 2015 com um total de 221 aeronaves entregues para os mercados de aviação comercial e executiva, o maior volume de entregas dos últimos cinco anos. A carteira de pedidos firmes a entregar totalizava 22,5 mil milhões de dólares (3 mil milhões de euros) no final de Dezembro.

 

Números que,  segundo o Valor Económico, consolidaram a liderança da empresa brasileira no mercado mundial de jactos de 70 a 120 lugares, com 62% de participação nas entregas e 53% nas vendas. Os Estados Unidos absorvem o maior volume de vendas, com 38%.

 

César Silva diz que no ano passado, 65% dos jactos E175, de 76 lugares, entregues foram para o mercado norte-americano. E nos últimos três anos, a Embraer vendeu 500 E175 em todo o mundo, dos quais 294 nos EUA.

 

A fase de vendas da Embraer, nos últimos anos, tem ajudado à transição tranquila para os novos aparelhos (entre 2010-2018), mantendo em alta as vendas dos actuais E1. "Em 2009 existia uma preocupação muito grande de como iríamos cobrir esse 'gap' e sobreviver até 2018", recorda o responsável. Salientando que os números resultam de um bom planeamento estratégico, assente em quatro marcos: aumento do número de companhias de "leasing" nos programas (como a ILTC, CIT, Air Lease (EUA), BOC Aviaton (Singapura) ECC Leasing (Irlanda) e ICBC Leasing (China); liderança do mercado de aeronaves de 76 assentos nos EUA; conquista de 20 novos clientes em todo o mundo e melhoria do atendimento aos clientes no pós-venda.

Ainda em relação ao mercado norte-americano, o CEO da Embraer Aviação Comercial perspectiva boas vendas para o E190, de até 120 passageiros. "A Delta anunciou 20 pedidos firmes dos E190 e vai colocar os aviões a voar na companhia principal. A tendência é que aumente a frota", acrescenta.

Portugal pode vir a integrar o que a empresa considera ser o sucesso da nova geração de equipamentos da Embraer. Em meados de 2015, em entrevista eo EconómicoFrederico Fleury Curado, presidente-executivo do grupo Embraer noticiou que a dona da Ogma, queria trazer para as fábricas de Évora a produção de componentes para a nova série de aviões executivos E Jets, a série E2. 

Já em Agosto do ano passado, em entrevista ao Negócios, Paulo Marchioto, presidente a Embraer Portugal, confirmou este desejo, que aguarda resposta da candidatura a fundos comunitários.




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