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Efacec: Siza "convencido" de que Estado "não vai ter muito que pagar" de indemnização

O ministro da Economia adiantou no Parlamento que a indemnização devida pelo Estado, no âmbito da nacionalização da Efacec, não deverá ser avultada, porque a empresa "estava à beira da insolvência".

Miguel A. Lopes
14 de Julho de 2021 às 13:43
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O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, diz-se "convencido" de que o Estado "não vai ter muito que pagar" pela posição que pertenceu a Isabel dos Santos, no âmbito do processo de nacionalização da Efacec. 

"O Estado interveio para evitar o encerramento da Efacec. Nos termos da lei, uma nacionalização obriga a uma indemnização, segundo o valor que seja determinado por duas avaliações. Estou convencido que o Estado não vai ter muito que pagar, porque a Efacec estava à beira da insolvência no momento em que foi nacionalizada", antecipou o ministro esta quarta-feira, no Parlamento, no âmbito de uma audição regimental, não adiantando, porém, os valores apurados pelas avaliações. 

O ministro lembrou que processo de reprivatização da Efacec, iniciado em dezembro do ano passado, "levou à seleção de cinco empresas", e que o prazo para a receção de propostas vinculativas termina na próxima segunda-feira, dia 19. "Veremos o que recebemos", concluiu. 

Das 10 candidaturas recebidas, foram escolhidas as empresas DST, Chint Group Corporation, Iberdrola, Elsewedy, Sing - Investimentos Globais para a fase final. No entanto, segundo avançou o jornal Eco, a egípcia Elsewedy Electric Corporation, a chinesa Chint Group Corporation e a espanhola Iberdrola terão desitido da corrida.

Entretanto, um despacho publicado na semana passada em Diário da República determinou que o processo, que deveria terminar a 2 de setembro de 2021, pode ser prorrogado,"caso seja necessário".

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