Notícia
Efacec poderá ficar nas mãos de portugueses, após desistência de empresas estrangeiras
Após a desistência de companhias do Egito, China e Espanha, a Efacec vai ficar em mãos portuguesas, uma vez que só as portuguesas Sodecia e DST continuam na corrida à reprivatização da empresa.
28 de Junho de 2021 às 07:32
A egípcia Elsewedy Electric Corporation, a chinesa Chint Group Corporation e ainda a espanhola Iberdrola estarão já fora da corrida à reprivatização da Efacec, avança o jornal digital Eco, na manhã desta segunda-feira. Segundo a informação apurada, apenas as empresas portuguesas DST e Sing - Investimentos Globais, holding da industrial Sodecia, continuam interessadas no processo da reprivatização.
É ainda indicado que as companhias deverão apresentar as propostas vinculativas até ao dia 19 de julho.
O processo de reprivatização da Efacec foi iniciado em dezembro do ano passado. Não são conhecidos os montantes envolvidos nas propostas, mas o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, já afirmou que o Estado não pretende ter perdas com este processo. O ministro acredita que a Efacec terá condições para pagar o empréstimo de 60 milhões de euros.
Em abril, Siza Vieira afirmava que havia dez candidatos interessados na Efacec.
O processo de reprivatização da Efacec acontece na sequência da saída de Isabel dos Santos do capital da Efacec, após o caso Luanda Leaks. O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) revelou em janeiro do ano passado mais de 715 mil ficheiros que detalharam alegados esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo. A investigação do Consórcio indicava que alegadamente teria sido desta forma o casal teria retirado dinheiro do erário público angolano para paraísos fiscais.
A empresária angolana Isabel dos Santos anunciou em janeiro do ano passado que pretendia retirar-se do capital da Efacec de forma definitiva.
É ainda indicado que as companhias deverão apresentar as propostas vinculativas até ao dia 19 de julho.
Em abril, Siza Vieira afirmava que havia dez candidatos interessados na Efacec.
O processo de reprivatização da Efacec acontece na sequência da saída de Isabel dos Santos do capital da Efacec, após o caso Luanda Leaks. O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) revelou em janeiro do ano passado mais de 715 mil ficheiros que detalharam alegados esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo. A investigação do Consórcio indicava que alegadamente teria sido desta forma o casal teria retirado dinheiro do erário público angolano para paraísos fiscais.
A empresária angolana Isabel dos Santos anunciou em janeiro do ano passado que pretendia retirar-se do capital da Efacec de forma definitiva.