Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

EDP prepara construção de duas centrais de biomassa em 2009

A EDP encontra-se a ultimar a construção de duas novas centrais de biomassa florestal, elevando para quatro o número de equipamentos do género já em 2009, disse à Lusa fonte oficial da empresa.

04 de Janeiro de 2009 às 16:09
  • 1
  • ...
A EDP encontra-se a ultimar a construção de duas novas centrais de biomassa florestal, elevando para quatro o número de equipamentos do género já em 2009, disse à Lusa fonte oficial da empresa.

Escusando-se a revelar montantes de investimento, a mesma fonte afirmou que as quatro centrais a biomassa terão uma potência total de 67 megavolts (Mv) e que, "progressivamente, fruto dos concursos lançados, se encontram em fase final de apreciação, serão construídas outras centrais de biomassa florestal, ao longo do espaço nacional".

"Actualmente a EDP tem interesses na área da biomassa, através das suas participações nas empresas Bioeléctrica e Ródão-Power que exploram, respectivamente, as centrais termoeléctricas a biomassa florestal em Mortágua, com a potência aparente de 10 Mv, e em Vila Velha do Ródão, com 13 Mv", adiantou a mesma fonte, em comunicado enviado à Agência Lusa.

Segundo a empresa, "a Bioeléctrica encontra-se a ultimar a construção de duas novas centrais de biomassa, uma na Figueira da Foz, com 30 Mv, e outra em Constância, com 14 Mv, unidades estas inseridas, tal como a do Ródão, em perímetros industriais de unidades de fabrico de pasta de papel do Grupo Altri", seu associado na área da biomassa.

"A EDP terá em operação comercial, nos próximos anos, oito centrais, com potências variáveis, sendo algumas de menor dimensão, pelo que atingiremos cerca de 130 Mv de potência aparente, sempre com base em centrais termoeléctricas que operam biomassa florestal", afirmou.

Uma das novas Centrais Termoeléctricas a Biomassa Florestal, a construir em Constância, nas instalações da Celulose do Caima, representa um investimento de 34 milhões de euros e deverá entrar em exploração comercial em Agosto de 2009.

A nova central, que terá uma potência instalada de 14,7 Mv, consumirá anualmente 160.000 toneladas de biomassa. No entanto, na sua área de influência, a "quantidade regular de biomassa de origem agro-industrial" vai suportar apenas "cerca de 15 por cento das suas necessidades".

A empresa lembra que o Grupo Altri, no qual a Caima se insere, "possui cerca de 30 por cento da área total de floresta na zona de influência da Central".

O projecto realça que, ao valorizar os resíduos florestais, a central contribuirá para a redução do risco de incêndios florestais e que as 160.000 toneladas de biomassa consumidas por ano "representam cerca de 4 milhões de euros canalizados para as empresas do sector silvícola e florestal da região".

Os promotores apontam ainda como impactos positivos, a promoção da criação de postos de trabalho indirectos na área florestal e o contributo para a diminuição de emissões de dióxido de carbono "em cerca de 60.000 toneladas por ano".

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio